Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«Sinto-me triste... mas a Gronelândia  <br> também tem de estar assim?»
Um caso único de análise onomástica

«A proposta de renomear a Gronelândia como "Terra Vermelha, Branca e Azul" [em inglês Red, White and Blueland] é uma questão complexa que entrelaça considerações de herança cultural, identidade e simbolismo geopolítico» – comenta o linguista Evgeny Shokhenmayer a respeito da proposta de um político norte-americano no sentido de atribuir à Gronelândia um novo inspirado pelas cores da bandeira dos EUA.

Tradução de um texto em inglês, publicado no blogue e-Onomastics em 15 de fevereiro de 2025. O título inglês original – "I Am Feeling Blue… But Should Greenland Be Too?", literalmente «sinto-me azul... mas a Gronelândia também tem de estar?» – tira partido do duplo sentido de blue, que além de significar «azul» também ocorre na aceção de «triste».

A RTP e a língua portuguesa
A deturpação do português na comunicação social

«Agora é a Comunicação Social, com a extraordinária influência que tem, que contribui para que a língua portuguesa seja mal utilizada, deturpada e até suprimida, sendo muitos dos vocábulos portugueses substituídos por palavras e expressões de outras línguas» – afirma a professora Maria Regina Rocha numa forte crítica ao uso excessivo da língua inglesa em títulos de programas televisivos, dos canais públicos aos privados.

Artigo de opinião incluído no jornal Público em 17 de fevereiro de 2025 e aqui disponibilizado com a devida atribuição.

 

 

Diferenças ortográficas entre o português brasileiro e o português europeu
Letras e acentos gráficos

«O Acordo Ortográfico não veio para pasteurizar a língua» – começar por declarar o gramático Fernando Pestana na apresentação de uma lista de diferenças ortográficas entre o português do Brasil e o português de Portugal. Apontamento publicado em 13 de fevereiro no mural que este autor mantém no Facebook e divulgado aqui com a devida vénia.

O hífen em <i>abaixo-assinado</i>
Diz-se abaixo-assinado ou abaixo assinado?

Apontamento gramatical da consultora Inês Gama sobre a utilização do hífen em abaixo-assinado. Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 16 de fevereiro de 2025.

Lapsos e confusões
A propósito do inconsciente na troca de palavras

Um «crime perpetuado» e «um pedaço da fusilagem (de aeronave)» sáo os casos comentados neste apontamento do consultor Carlos Rocha.

Pronomes
Equívocos com senhora, tu e se

«Os pronomes estão mesmo pelas ruas da amargura...» – lamenta a escritora e editora Maria do Rosário Pedreira numa crítica aos atuais usos pronominais, neste texto publicado no blogue da autora, Horas Extraordinárias, em 22 de outubro de 2024, e aqui disponibilizado com a devida vénia. Mantém-se a ortografia de 1945, conforme o original.

Afinal, que gramática queremos?
Entre registos informais e formais

«Como linguista que conhece várias línguas e estando no momento a conduzir uma análise comparativa do nível de complexidade gramatical das principais línguas europeias, posso adiantar a partir dos primeiros resultados que o português padrão apresenta, sim, uma gramática mais complexa do que idiomas próximos como espanhol, italiano, francês e inglês» – conclui o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi (pesquisador do NEHiLP-USP) sobre a questão da definição da gramática, perante o conflito entre a prescrição da tradição normativa e a descrição da análise linguística. Texto publicado no blogue do autor Diário de um Linguista (20/01/2025), divulgado no mural Língua e Tradição (Facebook, 26/02/2025) e aqui transcrito com a devida vénia.

 

 

«Sarampo sarampelo, sete vezes vem ao pelo»
Significado de um ditado do campo da saúde

Origem e história do ditado «Sarampo sarampelo, sete vezes vem ao pelo», pela professora Carla Marques.

(Programa Páginas de Português, da Antena 2, de 09/02/2024)

Será isto «um pedaço estranho»?
A propósito das taxas comerciais de Donald Trump

Para comentar a postura do Presidente norte-americano Donald Trump em relação à imposição de novas taxas alfandegárias a produtos provenientes da China e do Canadá, o político Paulo Portas disse que o caso era «um pedaço estranho» na CNN Portugal (02/02/2025). O uso parece inusitado, chama a atenção e suscita a questão: será legítimo? Ou seja, a um pedaço pode juntar-se um adjetivo para exprimir o grau de uma qualidade? A essa pergunta responde a consultora Sara Mourato, num texto reflexivo sobre o uso de pedaço na língua portuguesa.

Há pessoas que marcam a língua
O caso das palavras que derivam de nomes próprios

Neste apontamento a consultora Inês Gama apresenta algumas palavras cuja origem são nomes de figuras históricas.