Já tenho surpreendido a palavra foodie aqui e ali, sobretudo em revistas de tendências do tipo Time Out...
Por exemplo, na revista Activa, em 23/05/2025, lê-se:
«Falámos com a fundadora do Lisbon Insiders, um guia e uma plataforma para foodies e epicuristas [...].»
O anglicismo foodie já foi aportuguesado?
O recipiente para gás é designado garrafa ou botija? Parece-me que o termo botija é castelhano.
Agradeço a vossa opinião.
Um simples roupão de banho pode ser considerado uma indumentária?
É muito frequente abordar nas minhas leituras e subsequentes traduções as expressões que, em inglês, mobilizam a expressão turn. Fala-se, por exemplo, de «linguistic turn», «mimetic turn», «performatic turn», e por aí afora, para referir momentos peculiares de transformação do pensamento e de florescimento de campos de estudos em determinadas áreas ou disciplinas filosóficas, sociológicas, ou científicas de um modo geral. A tradução desta expressão, no entanto, não é evidente. Fico sugestionada pelas possibilidades «viragem» ou «virada», mas gostaria de saber a vossa opinião relativamente a esta questão.
Desde já muito grata pela atenção dispensada.
Gostaria de saber se a palavra "contactante" existe na língua portuguesa.
Encontrei no site da Priberam, mas não existe em mais nenhum...
Obrigado.
Estou a corrigir testes, e os meus alunos estão a utilizar o termo "sofrência" em vez de sofrimento. Este termo existe ou foi "copiado"/ ouvido por eles em alguma rede social na boca de algum influencer?!
Gostaria que me esclarecessem quanto ao valor aspetual configurado no seguinte enunciado:
«O João começou a fazer os trabalhos de casa depois do almoço.»
A minha dúvida prende-se com o valor aspetual presente no complexo verbal «começou a fazer».
Por um lado, parece poder ser imperfetivo; mas a utilização do pretérito perfeito deixa-me a pensar se deverá ser considerado perfetivo.
Obrigado.
Como explicar, de forma convincente e com base morfossintática sólida, a mudança da vogal temática de o para a no par saco/saca, sendo que a origem etimológica comum remonta ao latim saccus, -i, e ainda mais remotamente ao grego sákkos e ao hebraico sak, todos invariavelmente com vogal final fechada e masculina?
Estaríamos diante de um fenômeno morfológico legítimo ou de uma analogia sem base histórica consistente?
Obrigado.
Gostaria de saber qual é o uso que a expressão «de cabeça para baixo» tem aqui em Portugal.
É uma expressão que nunca utilizei mas que tenho ouvido nos últimos tempos. O que consegui perceber em pesquisas que fiz foi que será uma expressão brasileira, mas quem a utiliza diz que não.
Obrigado.
Gostaria de esclarecer a seguinte dúvida: no segmento abaixo transcrito, pede-se para identificar e explicar os processos de referenciação anafórica em destaque. Como proceder?
«A epopeia Os Lusíadas é uma obra emblemática, constituída por dez cantos, com a qual Camões, seu autor, homenageia o povo português. O poeta fá-lo através da Viagem do Gama à Índia e da História de Portugal, não esquecendo os deuses romanos, salientando-se Júpiter, Vénus e Baco.»
Muito obrigada pela atenção.
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