1) Quem tem experiência, é experiente. 2) Quem tem maturidade, é maduro(a). 3) E quem tem mentalidade, é o que no caso? Por favor, muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Os dicionários da Priberam e da Infopédia registam pretérito como adjetivo, no sentido de «passado». Como nome é só o tempo verbal. Já o dicionário da Academia das Ciências de Lisboa regista o nome pretérito com o sentido de «passado».
Posso usar pretérito como nome?
Um exemplo: «O pretérito era duro, não havia muito do que há nos nossos dias.»
No verso «só se ouvia uivar o vento», para além da aliteração, poderemos considerar que ocorre uma personificação? Ou outro recurso?
Ando a aprender o tema das horas e dos horários em português europeu e, até agora, tudo estava claro para mim relativamente a expressões como «à uma hora / às duas horas / ao meio-dia / à meia-noite».
No entanto, comecei a pensar em outros exemplos em que o número de minutos é superior a 30. Quando respondemos simplesmente à pergunta «Que horas são?», podemos usar as frases como:
1) É um quarto para as dez. (09.45)
2) São dez para as três. / São três menos dez. (14.50)
3) É um minuto para as quatro. / São quatro menos um minuto (15.59)
E por aí fora.
A minha dúvida é: que preposição devo usar (contraída ou não) quando quero dizer que algo acontece a essas horas?
Num vídeo no YouTube vi um exemplo tipo "à um quarto para as dez", mas em outra fonte para os aprendentes de português europeu responderam-me que a forma correta é «a um quarto para as dez».
Sendo assim, queria pedir a vossa ajuda e explicação para entender a regra.
Além disso, foi-me dito que, nos exemplos como 2 e 3, a contração da preposição vai depender da presença ou ausência da palavra minuto(s). Por exemplo:
2) às dez para as três / a dez minutos para as três.
3) à um para as quatro / a um minuto para as quatro.
Esta explicação está correta? Se sim, os falantes nativos usam estas expressões no dia a dia ou optam por opções «às três menos dez» (exemplo 2) e «às quatro menos um minuto» (exemplo 3).
Muito obrigada, desde já, pela vossa explicação!
Sempre pensei que, em Portugal, se escrevesse sempre descolonizar e não "decolonizar". No entanto, acabo de deparar com uma obra intitulada Decolonizar o Museu, publicada pela Orfeu Negro.
Como se trata de uma boa editora, questiono-me se também se poderá escrever "decolonizar".
Obrigado.
«Quase todos os camaradas da sua classe passaram o exame na escola Morais, em...»
«Passaram o exame» ou «passaram no exame»?
Em inglês a transcrição fonética de cake é [keɪk].
Pergunto qual o motivo por que a transcrição não é realizada do mesmo modo no caso do português europeu, nos casos em que fonologicamente as palavras são monossilábicas como ou transcritas, ao invés, como dissílabos, incluindo um schwa que não é pronunciado: [ɫɐjtɨ].
Já tenho surpreendido a palavra foodie aqui e ali, sobretudo em revistas de tendências do tipo Time Out...
Por exemplo, na revista Activa, em 23/05/2025, lê-se:
«Falámos com a fundadora do Lisbon Insiders, um guia e uma plataforma para foodies e epicuristas [...].»
O anglicismo foodie já foi aportuguesado?
O recipiente para gás é designado garrafa ou botija? Parece-me que o termo botija é castelhano.
Agradeço a vossa opinião.
Agradecia que me indicassem o ato de fala presente em «Falo do tempo e de pedras, e, contudo, é em homens que penso« (José Saramago, A Bagagem do Viajante, 8.ª ed. Editorial Caminho, 2010, pp. 223-225).
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