Foi na estrada entre Oeiras e o Cacém, mais precisamente por alturas de Leceia, que senti esta angústia e fiz esta reflexão: será que os nossos trinetos conseguirão falar e escrever o Português sem terem de frequentar um curso de línguas mortas?
Foi na estrada entre Oeiras e o Cacém, mais precisamente por alturas de Leceia, que senti esta angústia e fiz esta reflexão: será que os nossos trinetos conseguirão falar e escrever o Português sem terem de frequentar um curso de línguas mortas?
«Quando pensamos numa língua muitas vezes a vemos da forma sisuda que na escola nos ensinaram a encará-la, com aquelas regras chatíssimas de gramática que parecem talhar um fato apertado que a sufoca. Afinal essas regras podem não ser tão antigas assim e dependem das brincadeiras que fazemos com a língua.»
[Texto do escritor angolano Pepetela escrito especialmente para o Ciberdúvidas, na sequência dos contributos do do cabo-verdiano Germano Almeida, do guineense Carlos Lopes, do moçambicano Mia Couto e do português José Saramago.]
Bem sei, Ilustríssimo Senhor, que me acusarão de gastar assim o tempo nestas particularidades que pertencem à meninice, de um modo tão rasteiro e fora do discurso quer ninguém, que pretende a algum grau de literatura, gastar o seu tempo em ler o que escrevo. Mas não o julgou assim Plutarco, Quintiliano nem aqueles restauradores das letras humanas Erasmo nem Luís Vives, em muitas das suas obras, ainda que decorado com o horroroso cargo de mestre de Filipe II. Estes referidos autores pus...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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