«O calão, a meu ver, começou por ser uma linguagem de defesa do fraco contra o poderoso, do preso contra o carcereiro e algoz, do conspirador contra o juiz e o tirano. Que procurasse tornar-se criptográfica o mais possível, é lógico. Que acabasse por tornar-se parasita, está também na derivação das coisas humanas.»
Extrato da carta de Aquilino Ribeiro a Albino Lapa, autor do Dicionário do Calão, de quel foi o prefaciador.