«Tinham sido dias complicados, febres descontroladas e sem razão aparente, ora muito altas, ora muito baixas, e o braço a inchar, e a doer horrivelmente, assim como se a carne fosse rebentar da pele – mas eu odeio hospitais, e fui tentando tudo (incluindo aquelas mezinhas que a gente já sabe que não resolvem rigorosamente nada mas que dão um grande consolo à alma – e se a alma precisava de ser consolada, meu Deus!) para ver se a coisa se resolvia a nível caseiro.»
Texto da escritora Alice Vieira publicado no Jornal de Notícias de 22 de Junho de 2008