Almeida Garrett - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Almeida Garrett
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Almeida Garrett (Porto, 1799 - Lisboa, 1854), partiu em 1809 para os Açores aquando da invasão francesa. Em 1816, matriculou-se no curso de Direito em Coimbra e participou na revolução liberal de 1820. Após a Vilafrancada, refugiou-se em Inglaterra tomando contato com a literatura romântica (Byron, Shakespeare e Walter Scott). Em 1824 e 1826, publicou em Paris Camões e Dona Branca, os primeiros poemas do Romantismo português. Em 1826, regressou a Portugal onde se dedicou ao jornalismo. Voltou a exilar-se em 1828 em Inglaterra e foi nomeado cônsul-geral em Bruxelas. Após este período, regressou a Portugal onde se destacou na política e onde dirigiu o Teatro Nacional. Da sua obra, destacam-se: Lucrécia, de 1819; Romanceiro e Cancioneiro Geral, vol. I, de 1843; Frei Luís de Sousa, de 1843; Viagens na Minha Terra, de 1946; Romanceiro e Cancioneiro Geral, vol. II e III, de 1851, e Folhas Caídas, de 1853.

 
Textos publicados pelo autor
D. João I e a independência do Português
O "ar de família" com o castelhano e... nada mais

«[Foi] D. João I, o eleito do povo e o mais nacional de todos os reis [portugueses], [que] deu ao idioma pátrio valente impulso, mandando usar dele em todos os actos e instrumentos públicos, que até então se faziam em latim», recorda Almeida Garrett neste apontamento, transcrito da antologia Paladinos da Linguagem, (1.º vol., Aillaud e Bertrand, Lisboa, 1921).