Uso metáfórico do verbo girar
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase, «as conversas giram sempre sobre essa palavra: férias», pode considerar-se uma metáfora, ou é, simplesmente, um significado que a própria palavra assume?
Temos sempre de ver, apenas, o sentido mais literal das palavras, caso contrário temos de assumir sempre um uso metafórico?
Muito obrigada pelo esclarecimento.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            As figuras de estilo apóstrofe, metonímia,  
na frase «Ó gente ousada, mais que quantas...»
                                    na frase «Ó gente ousada, mais que quantas...»
                                    
                                        Nos versos «[...] Ó gente ousada, mais que quantas/ No mundo cometeram grandes cousas”, para além da apóstrofe, posso aceitar [a resposta de] quem colocou metonímia em vez de antonomásia?
Li algures, que esta seria considerada uma variante da metonímia, daí a minha dúvida.
E perífrase, devo aceitar?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Figuras de estilo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Quais são as figuras de estilo ou linguagem nas frases seguintes, se é que as há?
«Era um especialista na arte de dizer tolices.»
«Empregava todo o seu esforço em não fazer nada.»
«A beleza dela é inversamente proporcional à sua inteligência.»
Agradeço a resposta desde já.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Metáfora em «horas aves»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        «Fui o pajem das alamedas insuficientes às horas aves do meu sossego azul.» Refiro o excerto acima do Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa (fragmento 156.º), que me deixa interrogativo sobre a inserção de 'aves' numa categoria gramatical – neste contexto, claro está. Supus que fosse adjetivo, mas não encontro dicionário que categorize a palavra como tal.
Obrigado!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Um eufemismo em «Caiu para sempre»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        «Caiu para sempre», em vez de morreu, que recurso expressivo é?
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O efeito da sinestesia
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber a vossa opinião sobre a presença da sinestesia nos seguintes exemplos: a) «deixando atrás de si como uma claridade, um reflexo de cabelos de oiro, e um aroma no ar»; b) «um dia de inverno suave e luminoso».
Obrigada pela ajuda!
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Uma hipálage em Eugénio de Andrade
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber qual o valor expressivo da hipálage presente nos versos «(...) é que eu te falo das palavras/desamparadas e desertas/pelo silêncio fascinadas.», do poema O Silêncio, de Eugénio de Andrade.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Passar para a frente»
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Na frase «não deixe nada passar para a frente» há um pleonasmo?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            «Apagaria o lume das estrelas»: hipérbole e metáfora
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Nos versos «Eu com um sopro enorme, um sopro imenso/ Apagaria o lume das estrelas», para além de estar presente uma hipérbole, também é possível dizer que há uma metáfora? Pessoalmente, considero apenas existir uma hipérbole. No entanto, o segmento «lume das estrelas» parece uma metáfora.
Muito obrigada pela atenção.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            As figuras de estilo personificação e animismo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Pedia o favor de me esclarecerem uma dúvida. Sobre o poema O gato de louça, de Álvaro Magalhães (Porto, 1951), foi feita a seguinte pergunta: «Transcreve da segunda estrofe o verso que contém uma personificação.» Passo a transcrever as duas primeiras estrofes, no sentido de facilitar a resposta:
1 – «Coitado do gato de louça/pousado na mesa redonda,/sobre um pano de renda./Não há quem lhe fale./Não há quem o ouça.»
2 – «Nunca se mexeu,/nem quando as moscas lhe pousavam no nariz./Nunca ninguém o ouviu miar./Testemunha silenciosa/da vida no corredor,/o gato de louça viu tudo/o que ali fizemos em segredo/e não disse nada a ninguém.»
Na minha opinião, o único verso da 2.ª estrofe que contém uma personificação é «e não disse nada a ninguém», uma vez que a fala é própria apenas do ser humano. O mesmo já não se pode dizer de «o gato de louça viu tudo», pois outros seres vivos são dotados de visão. Penso tratar-se de animismo (?).
Obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    