Neste caso, é preferível a concordância do verbo no singular.
Quando o sujeito e o predicativo do sujeito têm um valor de número diferente (singular e plural), o verbo ser tem tendência a flexionar no plural1.
No entanto, no caso em apreço, estamos perante uma situação particular. O sujeito «Festas de Lisboa» é equivalente a um título, o que leva a que seja interpretado como uma entidade única. Este facto desencadeia uma concordância verbal pelo sentido, o que justifica o recurso ao singular2:
(1) «Festas de Lisboa é no largo Madragoa!»
Note-se, ainda, que em casos semelhantes ao analisado pode ocorrer concordância no plural se o sujeito incluir um determinante artigo. Nesta situação, far-se-ia a concordância no plural:
(2) «As Festas de Lisboa são no largo Madragoa!»
Disponha sempre!
1. Cf. 1. Raposo et al., Gramática do Português. Fundação Calouste Gulbenkian, p. 2483.
2. Para mais informações, cf. Idem, Ibid., p. 2455-2457.