Tendo em conta que a pronúncia tradicional de Maximino é com o x a soar como ss, "Massimino", como acontece com máximo (= "mássimo") – consulte-se o Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), de Rebelo Gonçalves –, é totalmente legítimo pronunciar o topónimo Maximinos como "Massiminos". A pronúncia com [ks], não sendo incorreta, talvez constitua o resultado de uma leitura hipercorreta da ortografia.
Quanto à origem deste topónimo, que é o de uma antiga freguesia da cidade de Braga (S. Pedro de Maximinos), há quem considere1 que evoluiu de uma «alusão a pessoas do local com o nome, ou o apelido, Maximino». No entanto, o historiador e toponimista Aníbal de Almeida Fernandes (1917-2002) rejeitava2 esta hipótese (bastante vaga, de resto), defendendo que Maximinos é o resultado da interferência erudita ou eclesiástica num topónimo que, na Idade Média, nas Inquirições de 1220, se atesta sob as formas Meiximios, Meximios, Meiximinos, Me(i)ximinhos, as quais indiciam uma evolução mais consentânea com os fenómenos de evolução fonética ocorridos na transição do latim vulgar aos dialetos galego-portugueses.
1 José Pedro Machado, Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, 2003.
2 A. de Almeida Fernandes, Toponímia Portuguesa. Exame a um Dicionário, 1999.