A construção «com si» não é aceitável, sendo apenas possível consigo.
Tanto em Portugal como no Brasil, quando a preposição com coocorre com o pronome pessoal oblíquo, tem lugar uma contração que assume uma das seguintes formas: comigo, contigo, consigo, connosco/conosco, convosco.
Como adverte Evanildo Bechara, não se deve dizer *com mi, *com ti, *com si, *com nós, *com vós (cf. Moderna Gramática Portuguesa. Ed. Nova Fronteira, pp. 138-139).
Este autor refere, não obstante uma exceção que permite o uso de «com nós» e «com vós» nas mesmas situações em que se usa connosco/conosco e convosco: «Empregam-se, entretanto, com nós e com vós, ao lado de conosco e convosco, quando estes pronomes tônicos vêm seguidos ou precedidos de mesmos, próprios, todos, outros, ambos, numeral ou oração adjetiva, a fim de evidenciar o antecedente:
«Há um céu para nós outros na imortalidade das nossas obras terrenas.» [JR.2, 185].
Com vós todos ou com todos vós.
Com vós ambos ou com ambos vós.» (idem, p. 139)
Disponha sempre!
*assinala a incorreção da forma.