O termo regionalismo costuma aplicar-se apenas a unidades lexicais, como se depreende da definição contida no dicionário da Academia das Ciências de Lisboa:
«Vocábulo, acepção, expressão própria de uma região. Cimbalino é um regionalismo do Porto que signifca café.»
Que a propósito de regionalismo, se fale também da pronúncia, compreende-se, porque a ocorrência de um som diferente do que a norma prevê em determinada posição de palavra pode levar muitas pessoas a concluir apressadamente, por exemplo, que "baca" não é o mesmo que vaca ou que "manêra" não é variante de maneira, quando ambos os casos são exemplos de variação fonética e não lexical.
Quanto a dialecto, temos várias respostas em arquivo, mas vale a pena transcrever a definição proposta pelo dicionário em referência:
«Variedade local ou regional de uma língua que apresenta particularidades fonéticas e, eventualmente, lexicais ou outras.»
Não se deve, portanto, confundir o termo regionalismo com dialecto: este é uma variedade linguística, com características fonéticas, morfológicas, sintácticas, lexicais e semânticas próprias; aquele aplica-se à palavra ou às palavras que caracterizam determinado dialecto.