Trave-mestra
Numa resposta anterior do Ciberdúvidas, diz-se que se deve escreve «trave mestra» e não «trave-mestra». No entanto, o dicionário da Infopédia indica que se deve escrever «trave-mestra», e parece-me fazer sentido que assim seja.
Podem explicar melhor, por favor?
Muito obrigado pelo vosso trabalho!
Flambar , flambear , flamar
Por favor, como devo dizer quando deito um álcool por cima de qualquer alimento e depois lhe deito fogo, estou a flamejar ou a flambear?
Obrigado
O pronome relativo que como sujeito de oração
Gostava que me dissessem qual a função sintática desempenhada pelo pronome relativo "que" na frase «O mesmo sol que abre os céus» [Mensagem, Fernando Pessoa].
A concordância do pronome relativo que com o seu antecedente
Qual a concordância correta: «ele adquire conhecimentos que o torna capaz de...» ou «ele adquire conhecimentos que o tornam capaz de...»?
Sujeito no plural, verbo no plural
A minha pergunta prende-se com a hipótese de concordar certas palavras em número. Por exemplo, nesta frase: «Primeiro melhora-se as componentes individuais», deve o verbo melhorar ser escrito desta forma, ou assim: «melhoram-se», fazendo a concordância em número com o complemento direto?
O esquema rimático do soneto Ser Poeta, de Florbela Espanca
No poema Ser Poeta, de Florbela Espanca, cujo esquema rimático é ABBA ABBA CDC EDE, é correto considerar que nas duas últimas estrofes temos rimas cruzadas em C e E, assim como interpoladas em D, apesar desta última se encontrar presente em estrofes diferentes?
O esquema rimático pode ser feito de uma estrofe para outra?
Sem-vergonha ≠ sem vergonha + sem-teto ≠ sem teto
É fato que o Acordo Ortográfico nos deixa com a pulga atrás da orelha em certas ocasiões. O tema desta pergunta [sobre o uso do hífen] é um tanto quanto difícil para muitos. Eu, pessoalmente, ainda não entendo o 5.º tópico desse tema: «Emprega-se o hífen nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-mar, aquém-Pirenéus; recém- casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha».
Tanto no 4.º quanto neste tenho uma certa dificuldade. Como saber se usa-se hífen ou não? Exemplos: «Ele é um homem muito sem-vergonha!» Todos sabemos que se usa o hífen neste caso. «Aqueles são filmes sem censura.» Usa-se hífen?
«Ele é sem-teto.» Sabemos que se usa.
«Ele é um guerreiro valente! Um homem sem medo!» Usa-se?
Enfim, gostaria de vossa ajuda, de entender bem essa nova regra.
Os meus agradecimentos.
A confusão entre o infinitivo pessoal e o futuro do conjuntivo
No que concerne ao infinitivo pessoal, o meu livro diz que se usa com: 1) expressões impessoais («É preciso ires ao supermercado»); 2) preposições («Ao ouvir as notícias, o Leonardo ficou preocupado»; «Não saiam de casa sem eu chegar»); 3) locuções prepositivas («Apesar de serem muitos ricos, não gostam de gastar dinheiro»).
No que concerne às locuções prepositivas, o meu livro dá alguns exemplos do infinitivo pessoal que não consigo entender. «Depois de estudares tudo, podes sair.» O livro diz que nessa frase é usado o infinitivo pessoal, mas na minha opinião é usado o futuro do conjuntivo, já que dá a impressão que é uma ação que vai acontecer no futuro (é a mesma coisa de '«Quando terminares [futuro do conjuntivo] de estudar, poderás sair»).
Podem dar-me alguns exemplos de "Antes de/Depois de + infinitivo pessoal''?
Obrigada pela vossa ajuda.
A obscura origem do vocábulo soco
Qual é a origem do termo "soco"? É um termo usado em Portugal também?
A propósito do pronome pessoal mim
Gostaria de pedir esclarecimento sobre algumas dúvidas relativas ao pronome “mim” e funções sintáticas. No tocante ao pronome, geralmente, desempenha a função de objeto indireto, claramente, com verbos que requeiram esse tipo de complemento. Contudo, uma inquietação surgiu-me quando encontrei a seguinte construção: «Ninguém mandou aqui a mim».
Primeiro, queria saber se a construção é gramatical e por que razão?
Segundo, gostaria que me esclarecessem a função sintática que o “mim” desempenha na construção em causa, pois, apesar de geralmente desempenhar a função de objeto indireto, parece-me que não é essa a função que lhe foi atribuída aqui.
Ainda na mesma linha, gostaria de obter algum julgamento sobre o uso da expressão «mulher de mim».
Por último, queria também poder perceber a função sintática dos argumentos verbais nos trechos que se seguem, obtendo, se possível, a respetiva justificação. a) «Nas cenas do Auto da Lusitânia atuam as personagens Todo o Mundo e Ninguém.» b) «Essa guerra acontece na cabeça dele.» c) «Jet Li atua em Os Mercenários.»
Antecipadamente obrigado.
