Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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José Beleza Eng Telecomunicações Lisboa, Portugal 28K

Não me recordo de uma palavra e já tentei pesquisar sem sucesso. Será que alguém me pode ajudar? A palavra quer indicar a passagem de pais para filhos que não seja algo genético. Por exemplo, o medo de aranhas pode passar de pais para filhos, mas não é hereditário que se diz, porque não é genético, como por exemplo a cor dos olhos, que é hereditário, visto ser genético. Alguém me sabe dizer qual a palavra que explica o que digo?

Obrigado!

Raquel Santos Estudante Porto, Portugal 6K

Gostaria de saber se existe algum livro ou artigo que façam uma classificação coerente e consensual dos dialetos e falares regionais brasileiros, explicitando as características de cada um. Tudo o que encontrei sobre este tema foram blogues ou outro género de publicações pouco científicas. Alguns chegam a falar de 10 dialetos e, inclusive, mais. Poder-me-iam esclarecer um pouco sobre este tema e recomendar alguma obra, por favor? Além disso, gostaria de saber qual é a diferença entre falar e dialeto. Entendo que o primeiro conceito se refere a uma variedade geográfica da língua, mas não entendo o conceito de “falar(es)”.

Muito obrigada pelos esclarecimentos.

Filipa Fava Professora Vila Nova de Gaia, Portugal 12K

Nos casos de frases complexas com orações coordenadas e subordinadas, como classificamos a oração principal? Por exemplo, na frase «Quando te vi, apaixonei-me imediatamente, mas só to disse mais tarde.» – a oração principal «apaixonei-me imediatamente» é classificada como oração coordenada ou oração subordinante?

Muito grata.

Eduardo Costa Professor Brasil 7K

«Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto remete para casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas.»

Na frase acima, o vocábulo trate é um verbo transitivo indireto. Porquê?

Thiago Ferreira de Lima Estudante Araraquara, Brasil 23K

O verbo continuar é transitivo direto ou indireto? Ou depende de uma escolha própria de quem fala? «Ele deve continuar essa tarefa.» ou «Ele deve continuar com essa tarefa.» ou ainda «Ele deve continuar a fazer essa tarefa.»

P.S. – Existe alguma obra impressa sobre regência verbal e nominal que cubra grande parte das palavras do Português?

Obrigado.

Paulo de Sousa Tradutor Oeiras, Portugal 3K

Em 12/12/2008, a RTP noticiava o seguinte: «Guilherme Silva, deputado do PSD e também vice-presidente da Assembleia da República, afirmou em entrevista à jornalista Maria Flor Pedroso, que a falta de deputados esta manhã no Parlamento, ausências que levaram ao cancelamento da reunião, se trata de uma situação inadmissível e inaceitável.» 

Na generalidade, os dicionários da língua portuguesa dão os adjetivos «inadmissível» e «inaceitável» como termos sinónimos. No entanto, a expressão frequentemente ouvida, «inadmissível e inaceitável», parece fazer transparecer que os dois termos não apenas se reforçam, mas que também se completam, pois terão significados próximos, embora diferentes. Se for o caso, como explicar a sinonímia que os dicionários lhes atribuem? Não sendo, estará essa expressão incorreta?

Maria Sacramento Jurista Bruxelas, Bélgica 18K

A utilização do verbo acordar no sentido de «chegar a acordo» não carece de preposição? Ou seja, as frases «Os contratantes acordam colaborar na venda» e «As partes acordam que o ato é inválido» estão corretas? 

Vasco Ferreira Técnico Superior Lisboa, Portugal 15K

Tenho ouvido e lido cada vez mais a expressão o porquê, que sempre achei estar errada, por se estar a pôr um artigo definido num advérbio interrogativo. No entanto, soube recentemente que se começa a defender o uso de porquê como substantivo, justificando o artigo. Isto é mesmo assim? É possível usar advérbios interrogativos como substantivos? Posso passar a dizer o onde ou o quando ou o como ou, claro, o porquê?

Muito grato pela atenção e muitos parabéns por esta plataforma e pelo excelente trabalho desenvolvido. 

Ellen Goes Estudante Lages - SC, Brasil 90K

Aprendi na aula que o pois é conclusivo somente quando estiver após o verbo da segunda oração. Fazendo exercícios, entretanto, percebi que bastava o pois após o primeiro verbo para que fosse classificado como conclusivo. Qual é a regra exata?

Exemplos:

1) «Ela estudava muito, pois desejava ser aprovada.»

2) «Ela estudava muito, desejava, pois, ser aprovada.»

Desde já, muito obrigada!

Marcos Vinícius Santana Estudante Rio Vermelho, Minas Gerais, Brasil 24K

A expressão «Ah, tá!» é uma locução interjetiva ou são duas interjeições separadas? 

Obrigado mais uma vez.