Ouvi o Sr. primeiro-ministro [de Portugal] dizer:
«O Governo veio apresentar ao Presidente da República a proposta de que seja declarado o Estado de Emergência com uma natureza ...»
Eu diria «...a proposta que seja declarado...»
Quando em dúvida faço a pergunta: «que proposta vai apresentar?» e não «de que proposta vai apresentar?»
Agradecia uma clarificação deste ponto.
Qual a origem do nome das refeições e respectiva etimologia? Qual a história de cada nome?
Obrigado.
Quando posso usar a contração pelos e quando é obrigatório usar «por os»?
Obrigada
Sou um apaixonado pela linguística, nomeadamente no que diz respeito à língua portuguesa. Nesse âmbito, um dos temas que mais me intriga é o betacismo.
Gostaria de obter um esclarecimento (se possível) sobre um subtema (julgo eu) dentro desse fenómeno:
1) A nossa língua numa determinada fase, “recuperou” o uso da sua componente fonética “v” nas palavras com a letra “v”, contrariamente ao que ocorreu nas restantes línguas da península. Seguem exemplos (português, latim, castelhano): vinho = vinum, vino; veterano = veteranus, veterano; voar = volare, volar, etc.
2) Por outro lado, numa outra (!?) vertente desse fenómeno parece ter havido total conversão do “b” em “v” tanto na sua componente fonética como na escrita. Ex: livro, liber, libro; olvidar, oblitare, olvidar; palavra, parabola, palabra, etc..
Se o primeiro me parece lógico no contexto do dito fenómeno dentro na evolução do latim, como se explica o segundo ponto desse fenómeno (se é que estão relacionados) ?
Provavelmente a questão será absurda, mas se considerarem que merece algum tipo de resposta…
Grato pela atenção.
Depois de muito procurar, tanto no vosso belíssimo site como na Internet em geral, continuo com dúvidas relativamente à forma correcta de palavras muito específicas, respeitando a grafia antes do actual acordo ortográfico.
As palavras são: "oligoelemento" (seria "oligo-elemento" ou já sem hífen?) e "oligo-sacarídeo" / "oligo-sacárido" ou as formas sem hífen e com duplo "s".
Quanto a estas duas últimas, são sinónimos?
Vejo a palavra "oligossacarídeo" escrita frequentemente em artigos online, mas em alguns dicionários apenas encontro "sacárido" e não "sacarídeo" e nunca vi a forma "oligossacárido".
Desde já muitíssimo obrigado pelo tempo e atenção dispensados e pelo vosso excelente trabalho.
N.E. – O consulente adota a ortografia de 1945.
A grafia "intercorporalidade", no quadro do atual acordo ortográfico, é correta ou deverá incluir hífen (velha questão)?
Devemos fazer alguma distinção com "intercoporeidade" (português do Brasil) onde também é usado o termo "intercorporalidade"?
Os dois termos são equivalentes e aceitáveis?
Obrigado pelo apoio.
Sobre a adequação (semântica) inerente à expressão "golpe de Estado", não me parece aceitável dizer-se o seguinte:
«Estava a passar na rua e VI um golpe de Estado.?
Do ponto de vista semântico, perguntava-vos se podemos aceitar a frase ou se ela contraria o princípio da coerência.
Obrigado.
«...O temporal não há meio de parar...»
A frase é retirada de uma ficção.
O que quero saber é que neste contexto «o temporal» funciona como o sujeito ou um objeto anteposto?
Na frase «Ele acusa-a de, por estar bem de saúde, se estar ralando para o que os outros sofrem...», a expressão «para o que os outros sofrem» desempenha a função sintática de complemento oblíquo ou modificador?
Obrigada.
Agradecendo antecipadamente a vossa resposta, pergunto se todos os elementos que recuperam anafórica ou cataforicamente um referente podem ser considerados deíticos textuais.
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