DÚVIDAS

A pontuação de «e não é que funcionou»
No contexto de trabalho, surgiu uma dúvida relativamente à pontuação da frase – e passo a citar – «E não é que funcionou». Uma colega dizia-me que seria uma afirmação, com ponto final: «E não é que funcionou.» No entanto, para mim, seria obviamente uma interrogação: «E não é que funcionou?» (ou, quanto muito, uma exclamação: «E não é que funcionou!») Gostaria de esclarecer esta questão e perceber, então, o porquê. Muito obrigada.
O anglicismo grawlix e os filactérios da banda desenhada
A minha pergunta é curta e diz respeito ao conceito grawlix (pl. grawlixes), que consistem em «typographical symbols standing for profanities, appearing in dialogue balloons in place of actual dialogue» [ «símbolos tipográficos que representam obscenidades e que em cartunes e banda desenhada aparecem dentro dos balões em lugar das palavras realmente proferidas»]. Temos um conceito equivalente em português, ou o original já circula como empréstimo?
Impressionar com complemento direto
As seguintes frases me causaram dúvidas: 1. «A quem você quer impressionar?» 2. «A quem estimamos?» Minhas dúvidas consistem no seguinte: conforme consultei no dicionário de regência verbal de Celso Luft, ambos verbos regem o acusativo, sendo vulgar a utilização do objeto indireto. Portanto, surgiu a questão: estão erradas as duas frases, já que utilizam a preposição a antes do pronome quem? Sei que, especialmente quando o objeto direto se refere a uma pessoa (e o pronome quem, salvo engano, sempre se refere a pessoa), pode (ou deve?) ele ter a si anteposta uma preposição (= objeto direto preposicionado). Contudo, não sei se seria o caso… Caso me pudessem esclarecer a questão, ficaria grato!
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