A palavra para pode ser:
– Uma preposição: «Vou para casa.»
– Uma conjunção subordinativa final: «Estudei para ser professora.»
– Uma conjunção subordinativa integrante:« O aluno pediu para sair.»
Normalmente, a conjunção integrante para introduz uma oração completiva com a função de complemento direto. Mas pode, claro, introduzir uma oração sujeito. Repare-se que podemos substituir essa oração pelo demonstrativo isso – «isso vai demorar» –, ficando a conjunção integrante para incluída na pronominalização. Esta é uma boa evidência de que o para – «vai demorar um pouco para eu ser profissional» –, na frase dada, seja uma conjunção integrante, por contraste com um para final: «Estudei para isso.»
Conclusão: o para não é uma preposição. Uma grande característica do para preposição é anteceder um grupo nominal, e não uma oração.