A preposição malgrado
Ao pesquisar o significado da palavra malgrado, enquanto conectivo, vi que dicionários a classificam como preposição, entretanto a vejo em frases subordinadas adverbias concessivas, logo, é ininteligível, a mim, compreendê-la como preposição.
Por isso, solicito apreciação do caso e, se possível, com exemplos.
A sílaba tónica da preposição para
Se a preposição dissílaba para é átona, teria ela sílaba tônica?
Foi a pergunta de um aluno. Pareceu tão óbvia que fiquei com a pulga atrás da orelha. De repente há alguma informação que me escapa, por isso venho pedir ajuda.
Muito obrigado!
A classificação de para como conjunção
Numa gramática que consultei, admite-se que para pode ser uma conjunção, classificação que não entendo...
Para não é uma preposição que pode introduzir orações?
Como consigo aferir se para é uma preposição ou uma conjunção?
Agradecido
O adjunto adverbial na frase «tudo era alegria para ela»
Na oração «tudo era alegria para ela», o termo «para ela» exerce função sintática de objeto indireto ou de complemento nominal?
Há divergências entre algumas gramáticas!
Na expectativa, agradeço-lhes!
«Menos eu»
Numa sentença como «está aparecendo todo o mundo, menos eu», o emprego do pronome reto eu se mostra adequado?
Pergunto isso, porque, nesse contexto, menos funciona como preposição, já que significa «exceto», não?
Obrigado.
A classe de palavras de conforme
«Fiz o bolo conforme a receita.»
Na frase acima,«conforme a receita» é uma locução adverbial?
Se sim, é possível existir locução adverbial iniciada por conjunção? A palavra conforme é uma conjunção?
Obrigado!
A preposição para na frase
«O mais importante para se levar numa viagem é uma boa ideia»
«O mais importante para se levar numa viagem é uma boa ideia»
Na frase «O mais importante para se levar numa viagem é uma boa ideia», o vocábulo para é uma preposição simples, ou é uma conjunção subordinativa final?
Obrigada.
A possibilidade de à não ser uma contração
Na gramática de Fernando Pestana (2019), ele diz que locuções adjetivas (à bela, à lenha, etc.), adverbiais (às pressas, à vista, etc.), conjuntivas (à medida que/à proporção que) e prepositivas (à custa de, à moda de, etc.) levam crase «porque a preposição a que inicia tais locuções se funde com o artigo a que vem antes do núcleo feminino. O acento grave é fixo» (p .785). Assim ensinam muitos gramáticos (Nicola/terra,etc).
Entretanto Manoel P. Ribeiro, na sua gramática, 2011, pág. 307, diz: «A tradição gramatical assinala com acento grave certas locuções (adverbiais,prepositivas e conjuncionais ,adjetivas) em que verdadeiramente não ocorre crase. O acento grave é empregado para diferenciar a preposição a do artigo a.»
[Evanido] Bechara em sua gramática, 2009, diz que o acento grave tem duas funções e uma delas é «representar a pura preposição a que rege um substantivo feminino singular, formando uma locução adverbial» (pág.308).
Então há crase (fusão artigo+preposição ) ou só acento grave assinalando a preposição nas locuções adverbiais, prepositivas , conjuncionais e adjetivas? Qual das duas visões é a correta ?
Grato pela ajuda.
Oração resultativa: «O que aconteceu para chegares tarde?»
Na frase «O que aconteceu para chegares tarde?», que valor poderíamos atribuir à preposição para?
Agradeço o vosso esclarecimento.
A realização do complemento do verbo falar
Se substituirmos o «a respeito de» e o sobre teremos objeto, ou continua sendo adjunto adverbial?
«A menina da qual estávamos falando chegou» (objeto?)
«Estávamos falando a respeito da menina.» (adjunto adverbial).
«Estávamos falando sobre a menina» (adjunto adverbial).
«Estávamos falando da menina» (objeto)
Fiz essa avaliação. Creio que esteja certa. Há um pouco de confusão entre adjunto adverbial e objeto indireto...
Obrigado a todos do Ciberdúvidas.
