Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Manuela Salvador Cunha Professora aposentada Porto, Portugal 8K

1. Numa frase passiva o auxiliar ser é um verbo copulativo?

2. Se não, numa frase com predicativo do complemento direto – «Nomearam o professor diretor da escola» – «diretor da escola» passa a ser predicativo do sujeito?

3. Neste caso «da escola» continua a ser modificador do nome?

Muito obrigada.

Alice Esteves Vaz Professora Coimbra, Portugal 3K

Na frase «Não dormi muito bem»,  «muito bem» desempenha a função de modificador ou complemento oblíquo?

Maria Manuela Cunha professora aposentada Porto, Portugal 8K

Nas frases «estou a estudar» e «estava a estudar», sendo que o verbo estar é aqui um auxiliar aspetual, poder-se-á falar em tempo presente e em pretérito imperfeito?

Obrigada.

José Santos Professor Guarda, Portugal 3K

Na frase «As pessoas arrastam-se», arrastar é transitivo?

Andreia Ferreira Consultora Lisboa, Portugal 10K

Desde que me conheço que ouço os meus avós utilizar a expressão "insertado" ou "incertado" (nem sei bem qual a grafia correcta) quando se querem referir a um pacote que já foi aberto. Por exemplo: "Este pacote de bolachas está insertado". Não faço ideia se esta expressão é válida e qual a sua origem. Será que me podem ajudar?

Obrigada.

João P. Ferreira Estudante Delft, Holanda 7K

Compreende-se que o verbo chover tenha as suas limitações com referência às conjugações nas diferentes pessoas. Todavia não o compreendo para o verbo aprazer. Quer o Priberam, quer a Porto Editora, registam apenas as terceiras pessoas do singular e do plural. Não estará correto, portanto, referir "apraz-me"? Qual a denominação para este tipo de verbos? Não é este verbo sempre reflexivo?

Obrigado.

Luis Carlos Alves dos Santos Telefonista Carapicuíba, Brasil 12K

Gostaria de saber qual o modo adequado na construção frasal abaixo:

«Não sei se ele esteja em casa.»

«Não sei se ele está em casa.»

«Não sei se ele estaria em casa.»

Sabemos que há um advérbio de negação que pode dar um sentido de dúvida ao verbo saber. Neste caso, a oração não deveria ser construída com o verbo no modo subjuntivo? Qual a função sintática do termo (se) na frase acima? Conjunção? Partícula de realce? Poderia colocar o sintagma verbal no final da frase?

Obrigado.

Janaina Andrade Estudante São José dos Pinhais., Brasil 4K

Na manchete do jornal Gazeta do Povo leio: «5 toneladas de alimentos vencidos e adulterados são apreendidos em Santa Felicidade».

Nessa manchete, qual a concordância verbal de apreender? E, caso fosse alterado o verbo por apreendidas, qual seria a explicação dessa mudança em relação à concordância verbal?

Vinicius Penteado Professor Boston, USA 11K

O que nos permite misturar os pretéritos perfeito e imperfeito quando contamos uma estória e, ainda assim, entendermos tudo que se passa? Por exemplo:

«Quando eu era criança, eu nadei muito.»/ «Quando fui criança, eu andava de bicicleta.»

«Comi pamonha e bebia suco.»

Quando devo obrigatoriamente usar o pretérito imperfeito?

Outra pergunta: por que quando digo «Todas as vezes em que ia a Angola, gostava de passear pelas ruas» e «Todas as vezes em que fui a Angola, gostei de passear pelas ruas», na primeira frase eu tenho um sentido implícito de que já não vou mais a Angola?

Espero ter sido claro. É difícil mesmo usar a língua, e o desafio é algo fantástico.

Obrigado.

Andre M. Artista Lisboa, Portugal 4K

A frase «Que Deus lhes acuda» está correta? Não deveria ser «Que Deus os acuda», sendo os referente aos homens (por exemplo)? O pronome lhe não carece de uma identificação do que está a ser acudido? Por exemplo, «Que Deus lhes acuda a alma»?

Obrigado!