Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 5K

Desejava saber como se deve construir o verbo acompanhar na acepção de «relacionar-se com», «associar-se a», e na de «ser servido com», falando-se de pratos.

Exemplos: «A Miguela acompanha com um rapaz estranho», «A Miguela acompanha-se com um rapaz estranho», «A feijoada é um prato português e acompanha-se com laranja e arroz branco» e «A feijoada é um prato português e acompanha com laranja e arroz branco.»

Sempre se disse: acompanhar-se com? Modernamente o pronome se caiu? Quais são preferíveis das construções na norma culta portuguesa?

Agradecimentos cordiais do Brasil.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 11K

Pergunto se na frase «Nada e ninguém escapa» o verbo tanto pode ser conjugado no singular como no plural.

Obrigado.

José Manuel Lima Antunes Professor Viseu, Portugal 3K

Na frase «A Internet é, a meu ver, uma fada que, com um clique, nos faz girar pelo vasto mundo», no caso de «faz girar», o verbo fazer é verbo principal ou auxiliar com valor modal?

Obrigado!

Luísa Cordeiro Professora Chaves, Portugal 2K

Face a divergentes opiniões, e após ter consultado o Dicionário de Língua Portuguesa da Academia, gostaria que me elucidassem sobre o processo de formação da palavra desunhar, que, segundo aprendi, é prefixo des + unha + sufixo ar, tal como está no referido dicionário.

Será, então, uma palavra derivada por prefixação e por sufixação, ou tem outra classificação?

Agradeço antecipadamente a vossa disponibilidade e as vossa lições.

Isabel Ávila Professora Praia da Vitória, Portugal 2K

Na frase «ergueu os olhos para o céu», qual a função sintática de «para o céu»?

Obrigada.

João Rocha Investigador Lisboa, Portugal 20K

Esta questão foi-me colocada por um estrangeiro que está a aprender português.

Na frase «tu nunca _____ fome», o verbo ter pode ser conjugado tanto no pretérito perfeito (p.p.) como no pretérito imperfeito (p.i.), tendo as frases resultantes significados diferentes:

«Tu nunca tinhas fome.»(p.i.) – entendo esta frase como: «Nesse período em particular tu não passaste fome» – vs «Tu nunca tiveste fome» (p.p.) – entendo esta frase como: "Tu nunca passaste fome na vida."

Neste caso, aparentemente, o pretérito imperfeito define um período específico, enquanto o pretérito perfeito se refere a um período indefinido de tempo. Tenho, portanto, bastante dificuldade em explicar o que se está aqui a passar gramaticalmente.

Podem esclarecer-me esta dúvida, por favor?

Fernando Martins Professor Faro, Portugal 14K

As construções "Fiz-lhe perder tempo" (=Fiz perder tempo a si, ao senhor) e "Fi-lo perder tempo" (=Fiz o senhor perder tempo) estão ambas correctas?

Xenia Alvarez Psicóloga Rio de Janeiro, Brasil 3K

Gostaria de saber se a expressão «já se fazem horas» está correta segundo o padrão da norma culta da língua portuguesa.

Um exemplo de uso seria: «Vamos embora, pois já se fazem horas.»

José de Vasconcelos Saraiva Estudante de Medicina Foz do Iguaçu, Brasil 6K

O verbo destacar, a sua regência, quando se emprega pronominalmente, pede a preposição a ou em?

«A Ana destaca-se a Biologia.»

«A Ana destaca-se em Biologia.»

Ambas as construções estão corretas?

Nessa acepção, o verbo destacar é galicismo? A sua derivação regressiva é destaque?

Destaque é igualmente considerado como galicismo?

Desde já muito grato ao vosso excelente trabalho.

Christine Soares de Oliveira Advogada Niterói, Brasil 4K

Estou analisando um poema escrito em português de Portugal nos anos 90, e a colocação pronominal está acentuada da seguinte forma: "entregámo-nos", com acento agudo no "a".

Minha dúvida é: o verbo entregar, escrito dessa maneira, está em qual tempo verbal?