Desejava saber como se deve construir o verbo acompanhar na acepção de «relacionar-se com», «associar-se a», e na de «ser servido com», falando-se de pratos.
Exemplos: «A Miguela acompanha com um rapaz estranho», «A Miguela acompanha-se com um rapaz estranho», «A feijoada é um prato português e acompanha-se com laranja e arroz branco» e «A feijoada é um prato português e acompanha com laranja e arroz branco.»
Sempre se disse: acompanhar-se com? Modernamente o pronome se caiu? Quais são preferíveis das construções na norma culta portuguesa?
Agradecimentos cordiais do Brasil.
Pergunto se na frase «Nada e ninguém escapa» o verbo tanto pode ser conjugado no singular como no plural.
Obrigado.
Na frase «A Internet é, a meu ver, uma fada que, com um clique, nos faz girar pelo vasto mundo», no caso de «faz girar», o verbo fazer é verbo principal ou auxiliar com valor modal?
Obrigado!
Face a divergentes opiniões, e após ter consultado o Dicionário de Língua Portuguesa da Academia, gostaria que me elucidassem sobre o processo de formação da palavra desunhar, que, segundo aprendi, é prefixo des + unha + sufixo ar, tal como está no referido dicionário.
Será, então, uma palavra derivada por prefixação e por sufixação, ou tem outra classificação?
Agradeço antecipadamente a vossa disponibilidade e as vossa lições.
Na frase «ergueu os olhos para o céu», qual a função sintática de «para o céu»?
Obrigada.
Esta questão foi-me colocada por um estrangeiro que está a aprender português.
Na frase «tu nunca _____ fome», o verbo ter pode ser conjugado tanto no pretérito perfeito (p.p.) como no pretérito imperfeito (p.i.), tendo as frases resultantes significados diferentes:
«Tu nunca tinhas fome.»(p.i.) – entendo esta frase como: «Nesse período em particular tu não passaste fome» – vs «Tu nunca tiveste fome» (p.p.) – entendo esta frase como: "Tu nunca passaste fome na vida."
Neste caso, aparentemente, o pretérito imperfeito define um período específico, enquanto o pretérito perfeito se refere a um período indefinido de tempo. Tenho, portanto, bastante dificuldade em explicar o que se está aqui a passar gramaticalmente.
Podem esclarecer-me esta dúvida, por favor?
As construções "Fiz-lhe perder tempo" (=Fiz perder tempo a si, ao senhor) e "Fi-lo perder tempo" (=Fiz o senhor perder tempo) estão ambas correctas?
Gostaria de saber se a expressão «já se fazem horas» está correta segundo o padrão da norma culta da língua portuguesa.
Um exemplo de uso seria: «Vamos embora, pois já se fazem horas.»
O verbo destacar, a sua regência, quando se emprega pronominalmente, pede a preposição a ou em?
«A Ana destaca-se a Biologia.»
«A Ana destaca-se em Biologia.»
Ambas as construções estão corretas?
Nessa acepção, o verbo destacar é galicismo? A sua derivação regressiva é destaque?
Destaque é igualmente considerado como galicismo?
Desde já muito grato ao vosso excelente trabalho.
Estou analisando um poema escrito em português de Portugal nos anos 90, e a colocação pronominal está acentuada da seguinte forma: "entregámo-nos", com acento agudo no "a".
Minha dúvida é: o verbo entregar, escrito dessa maneira, está em qual tempo verbal?
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