Gostaria de saber se as frases têm complemento oblíquo, por favor.
«Voltou Camões pela via marítima» (pela via marítima)
ou na interrogativa: «Voltou Camões pela via marítima?» (pela via marítima)
Sendo o verbo "voltar" sinónimo de "regressar" penso que seria intransitivo, daí a dúvida se poderá ser complemento oblíquo. A frase na negativa muda alguma coisa a transitividade?
Muito obrigada
Gostava de saber que preposição se usa com o verbo perguntar: «Perguntar alguém por/sobre/de algo», ou sem preposição?
Ex. «Ela sempre pergunta por/sobre/de tudo ou pergunta tudo?
Obrigada.
Começo por expressar os meus agradecimentos por todas as respostas e a ajuda linguística. É um trabalho excelente e muito útil. Parabéns.
Gostava de saber que preposição se usa com o verbo permitir: «permitir a alguém de fazer algo»?
Ex. O restaurante não permite aos clientes de fumar.
Antecipados agradecimentos pela resposta.
Gostaria de saber se é possível que o verbo combinar reja a preposição para seguida de infinitivo: «Combinamos para ir à praia»;«Quando é que combinamos para fazer um passeio?»
Sei que o verbo combinar pode reger a preposição para quando depois se menciona alguma expressão temporal: «combinamos para sexta-feira»; «combinamos para as quatro da tarde».
Mas poderia considerar-se para + infinitivo?
Desde já agradeço a atenção dispensada.
Como se classificaria a oração subordinada na frase «insistia para que eu me imaginasse sempre a voar»?
Uma professora considera tratar-se de uma oração subordinada adverbial final, uma vez que tem o para que, mas a meu ver a oração não tem valor de finalidade, parecendo-me antes uma oração substantiva completiva, visto que o verbo insistir não me parece poder ficar sozinho, exigindo uma oração que o complete.
Obrigada.
Gostaria de saber se «vou beber o comprimido» está correcto1, ou se devemos apenas dizer «tomar o comprimido».
1 O consulente escreve correcto, seguindo a ortografia em vigor até 2009 em Portugal. No quadro do Acordo Ortográfico de 1990, escreve-se correto.
Na frase «algumas pessoas adaptam-se a essas alterações inevitáveis», o segmento «a essas alterações inevitáveis» é um complemento indireto ou oblíquo?
Gostaria que me esclarecessem esta dúvida.
Obrigada.
Qual é a forma correcta1?
«Como te der jeito» ou «como te dê jeito»?
Obrigado.
[1. O consulente escreve correcta, seguindo a ortografia em vigor até 2009 em Portugal. No quadro do Acordo Ortográfico de 1990, escreve-se correta.]
Carlos Nougué em sua Suma Gramatical da Língua Portuguesa escreve: “
«"Não trabalhava faz dois anos" nem remotamente nos soa correta. E, no entanto, tão incorreta como "Não trabalhava faz dois anos" é "Não trabalhava há dois anos". Pois bem, use-se o verbo fazer ou o verbo haver, não se infrinja nunca o devido paralelismo ou correspondência verbal, e escreva-se corretamente: "Não trabalha há/faz dois anos" ou "Não trabalhava havia/fazia dois anos".»
Apesar de clara, a explicação não contém tantos exemplos. Fiquei, portanto, com certas dúvidas.
Estariam corretas construções como estas – «Aquelas ideias já foram esquecidas há tempos» e «Estive nos Estados Unidos há dois anos»–, porquanto Nougué prefere, por exemplo, «Decorreram dois anos que se casaram» a «Há/Faz dois anos que se casaram», considerando esta última como figura anômala?
Obrigado.
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