Na frase «Ele portou-se corretamente», o advérbio tem a função sintática de complemento oblíquo?
Obrigada!
Nas estruturas abaixo, o segmento "que lhe tinha ensinado ser", da forma em que se encontra colocado, está correto?
«Sobre o filho, o pai pensava: José, sim, sempre cuidando das obrigações como gente de bem que lhe tinha ensinado ser!»
Obrigada.
Na CNN Portugal li a frase seguinte : «Tínhamos medo de viajar e sermos atingidos...»
Podia dizer-me como é que o escritor decide usar o segundo verbo no infinitivo pessoal ("sermos", e não "ser"), enquanto o primeiro verbo está no infinitivo ("viajar", e não "viajarmos") ?
«Desancar» ou «desancar em»? Pergunto isto porque acabo de ler «Eu desanquei Portugal e os portugueses», quando na verdade me pareceria que se deveria ler «Eu desanquei em Portugal e nos portugueses».
Obrigado e bom ano!
É correto dizer "acabei de começar"?
Numa resposta a uma pergunta feita por mim, cujo título é “Concordância com infinitivo: 'Agrada-me dançar e cantar'”, a consultora Carla Marques disse: «um sujeito composto por duas orações coordenadas desencadeia uma concordância na 3.ª pessoa do singular». E justificou citando um trecho da Gramática do Português (Fundação Calouste Gulbenkian). Compreendi muito bem a sua resposta, pela qual lhe fico muito agradecido.
Só que, lendo na Nova Gramática do Português Contemporâneo de Lindley Cintra e Celso Cunha, em relação a concordância, apareceu o seguinte:
«Mas o verbo pode ir para o plural quando os infinitivos exprimem ideias nitidamente contrárias:
«Em sua vida, à porfia, Se alternam rir e chorar.» (A. de Oliveira, Póst., 43.).” »
Aí, eu pergunto:
1.º Por que há a possibilidade de o verbo ir para a 3.ª pessoa do plural, já que o sujeito feito de infinitivos não possui um núcleo pronominal ou nominal a ser fonte para uma concordância numérica?
2.º Então, teria de aceitar que «rir e chorar» são sujeitos compostos apesar de não possuir um núcleo pronominal ou nominal?
Desde já, muito obrigado.
Nas frases
«A Joana mora com a Maria.»
«Ambas moram em Leiria.»
«O António vai morar para Lisboa.»
As expressões «com a Maria», «em Leiria» e «para Lisboa» desempenham todas a função sintática de complemento oblíquo?
Surgiu-me esta "dúvida tola" quando tentava aplicar várias preposições a este verbo intransitivo e, como não encontrei nenhuma gramática onde constem todas as preposições que podem ser usadas com alguns destes verbos (como no caso de «ir a, com, contra, de, para, por») senti necessidade de recorrer aos vossos prestimosos serviços.
Grata.
Tenho uma dúvida para a qual não encontro explicação satisfatória.
Ao escrever utilizando subordinadas causais, em especial utilizando "como" como sinônimo de "porque", por vezes tenho dúvidas quanto ao uso do indicativo ou do subjuntivo para melhor exprimi-las.
Exemplo: "Como ele era um rapaz ousado, foi até lá." ou "Como ele fosse um rapaz ousado, foi até lá."
Por vezes prefiro intuitivamente a segunda opção. Gostaria de saber se ambas estão corretas e qual a diferença neste caso.
Obrigada desde já.
Podia explicar os significados e as diferenças entre «acabar por», «acabar em» e «acabar de»?
Obrigado.
Estou a estudar os atos ilocutórios e surgiu-me uma dúvida. Os atos ilocutórios têm em conta o locutor e os verbos que expressam a sua intencionalidade.
Tendo em conta este aspeto, na frase «O autor assegura que a personagem dialoga com os leitores», estamos perante um ato ilocutório assertivo ou compromissivo?
No manual, o verbo assegurar aparece na lista do ato compromissivo.
Muito obrigada pela ajuda.
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