De vez em quando ouço dicções como estas: abrido, fazido, escrevido, cobrido etc. Sei que são proferidas por pessoas cujos conhecimentos gramaticais são bastante limitados ou praticamente inexistentes. Ainda assim, na qualidade de estudioso do idioma português, não as considero formas errôneas. Parecem-me antes expressões obsoletas, antiquadas, desusadas, não necessariamente erradas. Concordais comigo?
Com a vossa ajuda consegui traduzir «Cape Verde: Marketing Good Governance» para «Cabo Verde e a sua mercadologia da boa governação». No entanto, na Internet tropecei num neologismo: "marketando".
Gostaria de saber a vossa opinião.
Obrigado pela atenção e pelo trabalho, de primeira categoria, que fazem. As minhas visitas são quase diárias.
Neste contexto, qual é a forma mais correcta?
«Eu já pedi autorização ao Ministério, a resposta foi não, mas a situação ainda se pode inverter ou reverter.»
No conto Missa do Galo, Machado de Assis escreve: «... e, mais de uma vez, ouvindo dizer ao Menezes que ia ao teatro...» Como se explica esse «ouvindo dizer ao...»? Porque quem diz... diz alguma coisa a alguém, não é? Então, a frase deveria ser «ouvindo dizer o Menezes» ou «ouvindo dizer Menezes»... não é?! Ou a 1.ª opção se justifica? Como?
Gostaria de saber qual das seguintes palavras, provisionar ou aprovisionar, é mais correcto utilizar, considerando o seguinte contexto:
«A conta depósitos à ordem do cliente deverá estar provisionada/aprovisionada, caso contrário a ordem será recusada.»
Está em causa a conta ter saldo disponível, ou seja, ter provisão financeira.
Obrigado.
Qual é a regência do verbo mentir?
Obrigado!
Gostaria de obter uma breve explanação acerca da regência do verbo agasalhar. A razão disto deve-se ao fato de ter encontrado tal vocábulo na seguinte frase de uma oração: «Milagrosa Virgem do Rosário de Pompéia, eu me agasalho à Vossa proteção, entregando-me à Vossa vontade e...» Seria correto o emprego do acento grave após aquele verbo?
Obrigado.
Gostava de saber o significado do verbo arrefinfar, termo da gíria, muito usado em contexto informal. Obrigado.
Venho por este meio pedir o vosso auxílio para a resolução de um problema que muito tem suscitado a minha reflexão. A verdadeira inquietação que lhe subjaz é de natureza ética e antropológica, no seu sentido mais abrangente, mas a base que permitirá constituí-lo como objecto de reflexão e análise ulterior é, manifestamente, filológica. Trata-se do seguinte: quão antigo é o uso do calão foder como expressão corrente para designar «fazer mal»? Qual a origem histórica e linguística dessa associação? Qual o contexto da sua criação e difusão? Terá sido importada? Qual o vestígio literário mais remoto a atestar o seu uso em português?
Ciente de que a resposta não será, porventura, fácil, agradeço desde já o seu esclarecimento.
Está completamente disseminado o uso da palavra visualizar onde poderia estar ver. Há quem diga que são equivalentes. O que não me parece.
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