Qual o significado do nome fiada no conto "O Sésamo" (Novos Contos da Montanha) de Miguel Torga?
Exemplos: «A fiada estava apinhada naquela noite» e «A fiada acabou tarde...»
Relativamente à análise sintática da frase «Ana viu a sombra do anão», qual a função sintática do segmento «do anão»?
Há dias consultei o dicionário online da Priberam. A palavra do dia era horizontalismo [s. m.] e eram apresentados três significados, sendo que o terceiro, de carácter informal era «atividade de prostituta. = Meretrício».
Uma vez que nunca ouvi/li a palavra com este significado, indaguei junto de outras pessoas, portuguesas e brasileiras, se conheciam o termo com este significado, mas todos me disseram que não conheciam.
A questão que coloco é: qual a origem do termo com este significado informal indicado no referido dicionário.
Obrigada.
Porque é que muitas vezes vejo escrito e ouço na televisão as palavras espectador e expectativa como se não tivessem c ou o c não se pronunciasse ?
Qual é a forma correta?
A minha pergunta é muito simples: o nome fantasma é um nome sobrecomum ou comum de dois?
Obrigada.
Creio que não é correto o uso de expressões do tipo «um vezes dois é...», «dois vezes três é...», mas, sim, «uma vez dois é...», «duas vezes três é...». Julgo que «uma» e «duas» são quantificadores numerais, os quais variam em género, enquanto adjetivos numerais, e terão de concordar com as formas femininas vez (singular) e vezes (plural). Penso, também, que aquelas expressões não são exatamente a expressão coloquial das expressões aritméticas «1 X 2» e «2 X 3«, nas quais o símbolo X representa a operação aritmética da multiplicação, não sendo sinónimo de vez ou vezes. Ora, vez e vezes significam ocorrências de um fenómeno numérico, é certo, mas não a operação multiplicação, ensinada no decorrer do 1.º ciclo básico do ensino. Além de que «duas vezes três», pode significar uma ideia de adição (uma vez e depois, (+), outra vez, a mesma quantidade), conquanto a multiplicação seja um caso particular da operação adição, definida matematicamente no corpo dos números reais. Finalmente, é evidente que a dúvida não se suscita para outros valores, além de «uma» e «duas», embora seja discutível – aritmeticamente – o recurso a «vezes»: «A multiplica B», ou «o produto de A por B», etc.
Terei razão?
Obrigado.
Talvez me possam ajudar com uma dúvida grande com que me deparo diariamente na minha função de revisor de traduções:
Quando um texto inglês usa maiúsculas iniciais para realçar um sintagma (ou grupo de palavras) no meio de uma frase, como é que se deve lidar com isso na tradução? Eis um exemplo:
«Do not use Print Without Saving so as not to lose your work.»
Possíveis traduções (em português europeu):
«Não use a opção Imprimir Sem Guardar para não perder o seu trabalho.»
Não use a opção “Imprimir sem guardar” para não perder o seu trabalho.
«Não use a opção <b»
«Não use a opção <i»
«Não use a opção Imprimir sem guardar para não perder o seu trabalho.»
Na minha opinião, a última opção é incorreta porque, devido ao realce de apenas uma única palavra, toda a frase torna-se ambígua, adquirindo um segundo significado que não reflete o significado (único) da frase em inglês. O problema é que os tradutores que usam esse tipo de uso de maiúsculas e minúsculas, justificam essa opção dizendo sempre que “apenas assim é correto em português”. Cito, como exemplo, dum guia de estilo para português de um cliente meu: «Escreve com maiúsculas só a primeira letra da primeira palavra, ao contrário da formatação americana, que exagera no uso de maiúsculas.» Qual a vossa opinião relativamente a este assunto? (Caso queiram ver exemplos deste tipo de uso maiúsculas e minúsculas em sintagmas, sem qualquer outro tipo de realce, podem consultar, por exemplo, a Ajuda do Facebook).
Obrigado.
Gostaria de saber qual a regra para a formação da palavra gulodice e se gulosice é sinónima.
Obrigada.
A palavra "intervisão" existe?
Antecipadamente grato.
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