Orações subordinadas substantivas e adjectivas
Encontrei em algumas gramáticas o período «Falei o que querias», sendo classificado como uma oração subordinada adjetiva restritiva, Porém não concordo com essa classificação, pois acredito que o verbo «falar» precisa de um complemento, pois quem fala, fala alguma coisa. Classificaria então esse período como sendo uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O que você me diz sobre isso? Estou certa ou errada? E por quê?
A regência do verbo apelar
Na frase, «A resolução aprovada apelava aos Estados-Membros a garantir/garantirem que os sistemas de financiamento oferecessem maior sustentabilidade», gostaria de saber qual o tempo verbal correcto a utilizar para o verbo "garantir" e porquê.
Muito obrigado.
A preposição por com orações de infinitivo
A frase acerca da qual tenho dúvidas é de A Palavra Mágica, de Vergílio Ferreira: «Quando o Rainha deu um tiro de caçadeira, num dia de arraial, ao homem da amante, chamaram-lhe, evidentemente, "inoque", por ser um devasso e um assassino de caçadeira.» "Que fazer" a «por ser um devasso e um assassino de caçadeira»? Será complemento circunstancial de causa? Oração subordinada causal? Oração subordinada infinitiva? Há quem diga que não pode haver C. C. de causa numa frase complexa; há quem diga que a preposição «por» tira o valor de predicado ao verbo «ser», pelo que não será subordinada infinitiva. Pela mesma e razão e, mais, por não haver conjunção, também não é subordinada causal. Contudo, segundo uma gramática, a expressão em causa não tem conjunção e, como tem uma preposição precedida do predicado, vai dar a esta expressão o valor de uma oração subordinada infinitiva. Desde já os melhores cumprimentos e agradecimentos.
Orações subordinada infinitiva, coordenada alternativa e subordinada condicional
Nas frases «Aconselhei-a a não sair de casa» e «Estou cansado, senão ainda íamos trabalhar», como divido e classifico as orações? No caso da primeira frase, a preposição pertence à subordinante ou à subordinada substantiva infinitiva? Na segunda, a ideia de condição parece estar patente, mas não me parece bem afirmar que a segunda é adverbial condicional, quando a condição está na primeira, como indica esta frase de sentido equivalente: «Se não estivesse cansado, ainda íamos trabalhar.» Os meus agradecimentos.
Orações subordinadas substantivas infinitivas seleccionadas por deixar
Gratas saudações pelo excelente serviço prestado. Esclareçam-me, por favor: considera-se que só existe oração subordinada substantiva infinitiva quando esta contém uma forma verbal no infinitivo pessoal (Ex.: «É bom respirares este ar.»). Como dividir e classificar, então, as orações presentes na primeira frase de uma carta que Eça de Queirós envia ao seu amigo Oliveira Martins: «Deixa-me primeiro dar-te algumas notícias minhas.»
Orações relativas e causais introduzidas por que + morfologia + conjugação perifrástica
O que são orações relativas e causais começadas por «que»? O que é a morfologia e a conjugação perifrástica?
Divisão e classificação de orações/frases nas duas primeiras estrofes de Os Lusíadas
As armas e os barões assinalados Que, da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram ainda além da Taprobana, Em perigos e guerras esforçados Mais do que prometia a força humana, E entre gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram;
E também as memórias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De África e de Ásia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vão da lei da Morte libertando Cantando espalharei por toda a parte Se a tanto me ajudar o engenho e arte.
As orações pequenas na análise sintáctica
Gostaria que fizessem a sintaxe da seguinte frase: «De dia, sentado num tapete, descansando as mãos nos meus joelhos de seda amarela, eu imaginava o mundo.» Dizem-me que «sentado» e «descansando» são predicados das orações e que esta é uma frase complexa com três orações. Está correcta esta análise? Em que circunstâncias é o gerúndio e o particípio passado predicado numa frase?
Classificação de orações
Gostaria de saber a divisão e classificação dos versos : «Deus ao mar o perigo e o abismo deu,/ mas nele é que espelhou o céu.» Gostaria de saber, também, as funções sintácticas dos segmentos: «ao mar»; «o perigo e o abismo» e «nele». Desde já muito obrigada.
A morfossintaxe de quanto (quantificador e pronome)
Agradecendo, desde já, a vossa preciosa ajuda, em questões várias, através das respostas dadas a outros consulentes, peço eu agora, também, e sem querer abusar da vossa paciência, um esclarecimento: a que classes morfológicas pode pertencer a palavra «quanto»? E na frase «Não sei quantos livros já terei lido», em particular? Será um pronome interrogativo ou um pronome relativo? Se é um pronome, que nome substitui? Se não é, talvez seja um determinante interrogativo. Se assim for, como classificamos a oração «(...) quantos livros terei lido»? Tratar-se-á, então, de uma oração subordinada substantiva relativa, ou será uma oração subordinada adjectiva restritiva (se for pronome relativo)? Não poderá ser uma oração subordinada adjectiva interrogativa indirecta (se se tratar de um pronome interrogativo)? Ou não é nada disto?
