A referência do pronome ele na frase «bebei dele»
No texto
«E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: "Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai." Mateus 26:27-29»
...a expressão «bebei dele...» refere-se ao vinho ou ao cálice?
A sinonímia entre mesmo e próprio
«A sua presença na inauguração da loja irá valorizar a mesma iniciativa.»
«A sua presença na inauguração da loja irá valorizar a própria iniciativa.»
É possível usar a palavra mesma, como sinónima de própria no contexto apresentado?
Muito obrigado
Se reflexivo vs. se apassivador
Na frase «Por se reunirem os familiares, tudo ficou bem», a palavra se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?
Como diferenciar se o se é pronome reflexivo ou partícula apassivadora?
Obrigado
O pronome que, anáfora e coesão textual
O relativo que não é referido como pronome anafórico. Porquê não? Há alguma gramática que o dê como anafórico e indique a sua necessidade para a coesão frásica?
O complementador que, quando introduz relativas adjetivas, recupera o antecedente. Seria possível relacionar o complementador que com a coesão frásica?
Muito obrigado!
Deítico, anáfora, catáfora
Agradecendo antecipadamente a vossa resposta, pergunto se todos os elementos que recuperam anafórica ou cataforicamente um referente podem ser considerados deíticos textuais.
«Come-as» vs. «come-las»
Na frase «come as ameixas!», como resposta, diz-se "come-as tu", ou "come-las"? "Comei-as vós", ou "comei-las vós"?
Tanto quanto sei, digo sempre "come-as" e "comei-as", mas já me disseram que não é assim!
Agradecia esclarecimento!
A classe de palavras de então
Como faço para diferenciar a palavra então de advérbio e conjunção (principalmente conclusiva)?
Grato.
O uso de «o mesmo» na retoma de um antecedente
«O elemento foi pego em flagrante pela nossa equipe de força policial; com o mesmo* foi encontrada certa quantia em drogas, além de uma arma de fogo e dinheiro trocado".»
Usa-se com frequência o termo «o(a) mesmo» como recurso de retomada do termo citado anteriormente, (função dos pronomes?).Vejo certa construção usada na linguagem policial, como um jargão já consagrado; vi em alguns textos jornalísticos e, por incrível, ser empregado em algumas redações do ENEM a que tive acesso.
Gostaria de saber se é aceitável fazer certo uso, substituindo o pronome. Gostaria também da vossa opinião de como ficaria o trecho citado no começo, caso se substituísse o termo por um pronome, e gostaria de saber qual seria o pronome equivalente para a substituição.
Alguns colegas me apontaram como sendo o pronome ele, mas não achei tão formal o uso.
Agradeço atenciosamente a resposta.
A omissão do pronome o
Gostaria de saber, por favor, se o pronome oblíquo átono o está correto na seguinte frase:
«Não queria discutir minhas reflexões. Na verdade, ainda não sei se o quero.»
Estaria correto omiti-lo, de acordo com a norma culta, como normalmente fazemos na linguagem coloquial? Se puderem me explicar, eu ficarei agradecido.
Muito obrigado pela ajuda.
Até mais.
Um caso de catáfora num exame de Português
Gostaria de saber em que medida a expressão seguinte configura uma catáfora. O exercício, de um exame de português de 12.º ano, diz assim:
«O recurso à expressão "tudo o que Fernando Pessoa não pode ser" configura uma... Catáfora, reiteração, anáfora ou elipse. (Escolha múltipla)»
As soluções indicam «catáfora».
Contexto: «(...) a verdade é que é de Caeiro que irradia toda a heteronímia pessoana, pois ele é tudo o que Fernando Pessoa não pode ser: uno porque infinitamente múltiplo, o argonauta das sensações, o sol do universo pessoano.»
Neste caso «ele» é o correferente, e «tudo o que o Fernando Pessoa não pode ser», o referente, uma vez que na catáfora o correferente aparece antes do referente?
Gostaria que me elucidassem, pois fiquei confusa.
Obrigada.
