Coesão lexical e coesão referencial
No excerto do texto
«A outra circunstância é altamente importante, e modifica radicalmente a maneira como Orpheu tem sido visto. Na verdade, após essa revista e outras igualmente efémeras (ou que não chegavam sequer à informação da grande imprensa e ao público em geral), o Modernismo foi longamente ofuscado pela continuidade literária anterior»
«Orpheu» e «essa revista» podem constituir um caso de coesão lexical por substituição, sendo «revista» um hiperónimo de «Orpheu»? Ou a presença do determinante demonstrativo «essa» inviabiliza esta hipótese. Se assim for, será um caso de coesão gramatical referencial por correferência? Se sim, porquê?
Muito agradeço, antecipadamente, a vossa resposta.
A classificação do verbo magoar associado ao pronome reflexo
Na frase «O João magoou-se», o verbo é transitivo ou intransitivo?
«Eles enviaram a sua candidatura»
vs. «eles enviaram as suas candidaturas»
vs. «eles enviaram as suas candidaturas»
Devo dizer «quase 17 mil estudantes ainda não receberam resposta à sua candidatura», ou «quase 17 mil estudantes ainda não receberam resposta às suas candidaturas»?
Obrigada.
O, demonstrativo invariável,
na frase «Não o sou agora»
na frase «Não o sou agora»
Qual das frases a seguir está correta? Ou ambas estão?
«Eu sou a Camila do conto. Mas não a sou agora.»
«"Eu sou a Camila do conto. Mas não o sou agora.»
Obrigado.
Desejo um feliz Natal e um excelente 2019, com saúde e paz, a todos os que trabalham para que Ciberdúvidas seja o que é!
A origem do se apassivante e indeterminado
Tenho uma questão relacionada com as seguintes frases-exemplo: «Vê-se bem que o barco está à deriva»; «Isso faz-se muito bem»; «Conduz-se muito bem durante o dia». Qual a origem/lógica do uso do -se nos casos mencionados? Trata-se do uso de verbos reflexos (i.e. ver-se, fazer-se, conduzir-se)?
Confesso que a mim não me parece que seja o caso. Mas também não encontro uma explicação alternativa. Será que me podem elucidar sobre esta questão?
Obrigado.
O antecedente de «cuja»
na frase «D. Dinis foi um poeta cuja atividade decorreu nos séculos XIII-XIV»
na frase «D. Dinis foi um poeta cuja atividade decorreu nos séculos XIII-XIV»
Na frase «D. Dinis foi um poeta cuja atividade decorreu nos séculos XIII-XIV», o manual que utilizo considera o antecedente de cuja é «D. Dinis». A resposta está certa? Se sim, porquê?
Obrigada.
O demonstrativo esta numa frase de Mário de Carvalho
No texto "Faltam modas" de Mário de Carvalho, publicado no Jornal de Letras, 10 de dezembro a 23 de dezembro, 2014, qual é o antecedente do pronome demonstrativo esta na frase «Mas esta pode ser que abra novos caminhos ao cantochão daquela terra»?
Obrigado.
A sintaxe do verbo acudir
A frase «Que Deus lhes acuda» está correta? Não deveria ser «Que Deus os acuda», sendo os referente aos homens (por exemplo)? O pronome lhe não carece de uma identificação do que está a ser acudido? Por exemplo, «Que Deus lhes acuda a alma»?
Obrigado!
«Neste momento» vs. «nesse momento»
No caso em que, numa narração, um diálogo entre os personagens é interrompido em vista de algum evento, qual dos dois casos seria o correto:
a) Neste momento da conversa...
b) Nesse momento da conversa...
Obrigado.
O uso do pronome o numa frase
do livro Cebola Crua com Sal e Broa, de Miguel Sousa Tavares
do livro Cebola Crua com Sal e Broa, de Miguel Sousa Tavares
Comprei o livro Cebola Crua com Sal e Broa de Miguel Sousa Tavares. Na página 53 encontrei as frases seguintes:
«A liberdade foi, de facto, a minha grande escola de vida. Comecei a aprendê-lo por mim mesmo, nos Jesuítas e contra eles, como já contei. E, simultaneamente, aprendi-o em casa dos meus pais e com os meus pais.»
[...] o autor fez um erro em escrever «comecei a aprendê-lo (a liberdade) e aprendi-o (a liberdade) em casa dos meus pais...», ou existe outro motivo para utilizar a forma masculina?
Obrigado.
