Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Anáfora/Co-Referência
Bruno André Desempregado Usseira, Portugal 8K

Qual a diferença de usar «não lho levaria a mal» e «não lhe levaria a mal»?

Eu posso substituir o lho pelo lhe?

Obrigado.

Isabel Sá Bibliotecária Cascais, Portugal 2K

No meu trabalho escrevo bastante, e tenho vindo a deparar-me com um dilema, cuja resolução não me agrada.

Aprendi que o sujeito é de indicação obrigatória em qualquer frase, mas, francamente, esse cuidado não só me parece desnecessário como, no mesmo parágrafo, pode dificultar o ritmo da leitura e da motivação em ler. Poderiam esclarecer?

Obrigada.

Ricardo Madureira Professor Juiz de Fora, Brasil 2K

Primeiramente gostaria de cumprimentá-los pela excelente prestação de serviços com que somos brindados pelo Ciberdúvidas!

No português brasileiro, a oposição pronome reto X pronome oblíquo átono não é levada a sério na fala espontânea, ficando restrita à língua escrita formal. Assim, são comuns frases como «eu conheço ele», «eu encontrei ela», «eu vi elas», etc.

O único caso que se obedece é a oposição eu e me e, mesmo assim, entre pessoas de muito baixa escolaridade, pode-se ouvir um «ele viu eu» ou, ainda pior, «ela me viu eu». [...]

Eu gostaria de saber, afinal, se em Portugal, na fala espontânea, podem-se encontrar construções com o pronome reto empregado em vez do oblíquo átono.

PS.: Não há problemas para o brasileiro, mesmo de pouca instrução, em relação às formas tônicas.

Sebastian Gost Estudante Miami, Estados Unidos 1K

A seguinte situação é-me um bocado confusa, pois lamentavelmente tenho dificuldade em parar de pensar de acordo com a gramática de um dos meus idiomas maternos, o espanhol.

No espanhol, é possível construir a frase imperativa «apriétense las manos!» ou «dense las manos!», pois no espanhol, estamos a mandar fazer essa ação reciprocamente.

Em português, não entendo porque só há de ser «apertem as mãos» e «deem as mãos» (versus estas supostas frases erradas segundo os nativos de português: “apertem-se as mãos” e “dêem-se as mãos.) Agradeço antecipadamente a vossa resposta.

Miguel de Sá Sotomaior Gestor Ponte de Lima, Portugal 4K

«O Chile propôs-se tornar-se o país mais barato do mundo» será, no meu entender, uma frase incorreta, uma vez que não necessitaria ser utilizado o primeiro -se, mas há quem insista que está correto. Está correto, ou não? Qual a regra a aplicar?

Obrigado.

Mayara Gomes Estudante Fortaleza, Brasil 3K

Quando nos referimos à palavra família, no caso abaixo, pode-se usar o masculino (para eles), como por exemplo: «Cuidamos de nossa família e fazemos questão de protegê-la. Sabemos que, para eles, é importante nos ver com saúde […]»?

Paulo Fernandes Funcionário público Funchal, Portugal 4K

Gostaria de saber se as seguintes frases estão corretas:

«Agradecemos que emitam a fatura e que façam-nos-la chegar quanto antes.»

«Agradecemos que emitam a fatura e que nos a façam chegar quanto antes.»

Agradeço desde já a atenção.

Paula Xavier Professora Figueira da Foz, Portugal 2K

Em «com animais que falam e têm sentimentos e comportamentos como os dos humanos», os é um pronome pessoal ou demonstrativo?

Rogério Fernandes Engenheiro Almada, Portugal 9K

No texto

«E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: "Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai." Mateus 26:27-29»

...a expressão «bebei dele...» refere-se ao vinho ou ao cálice?

Cristiano Honório . Portugal 19K

«A sua presença na inauguração da loja irá valorizar a mesma iniciativa.»

«A sua presença na inauguração da loja irá valorizar a própria iniciativa.»

É possível usar a palavra mesma, como sinónima de própria no contexto apresentado?

Muito obrigado