Por que as locuções «a jusante'» e «a montante'» não levam acento indicativo de crase? Poderiam me dar uma explicação?
Ficarei imensamente agradecida.
Eu sei que não cabe analisar uma frase dita em outros tempos com as estruturas do presente, mas o ex-presidente de Brasil, o populista Getúlio Vargas [1882-1954], antes de se suicidar, escreveu:
«A sanha dos meus deixo o legado de minha morte.»
Se o trecho fosse escrito atualmente, o "a" deveria levar crase?
Grato!
Há dias, ouvindo uma entrevista televisiva ao coreógrafo e professor luso-cabo-verdiano de artes circenses Pascoal Furtado, o entrevistador pronunciou sempre a palavra acrobata, com o "o" acentuado (/akròbata/).
Parece-me um erro, certo?
Muito obrigado.
Sempre considerei que a grafia (e a pronúncia) da palavra nogado deveria ser assim mesmo, ou seja, sem acento e tendo como sílaba tónica a sílaba ga.
Hoje tive ocasião de ver uma reportagem da RTP [1] onde não só se escrevia como se pronunciava "nógado". Em todos os dicionários onde procurei só mencionam nogado, com exceção da Infopedia, que admite as duas formas.
A minha dúvida é se "nógado" é simplesmente uma versão corrompida da palavra original, que ganhou força por via da repetição, ou se existe algo mais que justifique a adoção dessa forma, que me parece estranha e afastada tanto do latim nucatus quanto do francês nougat (havendo até a versão nugá na língua portuguesa).
Muito obrigado pela atenção.
[1 O consulente refere-se a um apontamento da RTP sobre um nógado de mais de 60 m, confecionado para assinalar os festejos do Carnaval de 2019 na localidade de Vimieiro, no concelho de Arraiolos (Évora).]
Gostaria de saber qual o emprego correto dos pronomes relativos na seguinte frase:
«A seguradora "a que ou à qual" pagamos o seguro do carro faliu.»
Entendo que «à qual» ocorre porque se entende o verbo pagar como VTDI [verbo transitivo direto e indireto], ou seja, paga-se algo (o seguro do carro) a alguém (a seguradora). Porém, não entendo por que poderá ocorrer «a que».
No romance de Aquilino Ribeiro A Via Sinuosa, edição da Livraria Bertrand de 1960, surgiu-me a palavra "àlacremente", com esta grafia; a minha dúvida é se é esta a forma correcta de formar o advérbio de modo. Esta palavra não aparece no dicionário da Priberam.
Obrigado.
Em português, como é que se pronuncia "Santorini"?
Obrigado!
Uma dúvida, por gentileza: por que razão Luiza não leva acento e juíza leva o acento? É uma questão etimológica?
Obrigado.
A palavra actor é grave ou aguda? Eu pensava que era grave, pois o a da penúltima sílaba é aberto (pelo c). Mas, pelo AO, a palavra passa a ser escrita ator. Pelas regras de acentuação, se fosse grave tinha de levar acento no a (/átor/). Portanto, é aguda. Qual é a resposta correcta?
Obrigado.
Venho colocar uma dúvida referente à classificação, quanto à acentuação, da palavra silêncio.
1. Trata-se de uma palavra esdrúxula/proparoxítona ou grave/paroxítona? A dúvida prende-se com o ditongo crescente (ou será hiato?) "io", em posição pós-tónica.
2. As proparoxítonas aparentes, mencionadas no Acordo Ortográfico, são consideradas esdrúxulas? Ainda não percebi este conceito de «proparoxítonas aparentes». Não sei se é o caso desta palavra, daí estar a antecipar esta questão.
Obrigada por todos os esclarecimentos que possam prestar.
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