Por que motivo linguista não leva acento, e linguística leva?
Peço o favor de me esclarecerem como se diz a palavra cício. Encontro em dicionários na Internet com acento agudo na primeira sílaba e, também, sem acento, o que muda completamente a fonética.
Devo dizer cício tal como vício? Ou é cicio tal como titio? Onde fica a sílaba tônica?
Aguardo esclarecimento, que será de grande ajuda.
Grato.
Gostaria de saber se se pode definir ditongo como sendo uma sequência de exatamente duas vogais (consecutivas) na mesma sílaba. Em caso negativo, gostaria de conhecer contraexemplos, ou seja, exemplos de palavras com uma sequência de exatamente duas vogais na mesma sílaba, mas que não seja um ditongo. Em caso negativo, gostaria ainda de saber se a sequência oi da palavra depois (de-pois) é um ditongo.
Obrigada.
Relativamente a este termo, e uma vez que se encontra consagrada a pronúncia “necrópsia” na comunidade médica e que o Dicionário de Termos Médicos da Porto Editora aceita a grafia com acento, é incorreto grafar “necrópsia” em obras com o intuito de divulgação científica? E não sendo correto, existe alguma razão para se diferenciar de biópsia ou autópsia, ambos aceites com acento pelo Portal da Língua Portuguesa [Vocabulário Ortográfico do Português]?
"Catálase" ou "catalase" (enzima que decompõe o peróxido de hidrogénio em água e oxigénio)? Qual a grafia correta?
Obrigado!
Sei que com o novo Acordo Ortográfico é suposto a palavra "pêlo" perder o seu acento circunflexo. Queria saber se é uma regra obrigatória ou facultativa, já que para algumas palavras se permite dupla grafia. Estou a escrever uma tese de mestrado na área de Dermatologia e faz-me muita confusão escrever «pelo» em vez de «pêlo». Parece descabido.
Obrigada.
Gostaria de saber qual é a regra de utilização de maiúsculas e minúsculas para Polo Norte e Polo Sul.
Obrigada.
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, em sua versão eletrônica (Rio de Janeiro: Objetiva, 2009), diz o seguinte, numa nota à segunda acepção do vocábulo circunflexo:
«Na ortografia do português, [o acento circunflexo] sobrepõe-se às vogais tônicas /e/ e /o/, indicando-lhes o timbre fechado em palavras oxítonas ou proparoxítonas (como alô, malê, êxito, côvado); sobrepõe-se ainda ao /a/ tônico seguido de n ou m, em palavras paroxítonas terminadas em consoante que não o s (âmbar) e em alguns vocábulos tomados de empréstimo ao inglês (bônus, tênis etc.).»
No entanto, o próprio dicionário registra palavras como câimbra e zâimbo, nas quais a letra que segue o a com acento circunflexo (â) é um i, e não m ou n. Assim, como explicar a acentuação dessas palavras? Trata-se de casos especiais? Há alguma motivação especial para a existência dessas formas ao lado de cãibra e zãibo?
Só para tentar entender.
Se na grafia Paraguai há um tritongo, por que na grafia guaiuba não tem?
Se tem por que compará-la com baiuca para informar a perda do acento gráfico após um ditongo decrescente.
É vasto o território de minha ignorância, mas, no meu entender, guaiuba, como peixe, não deveria nunca ser acentuada graficamente, já que o u é após um tritongo. Perdão, se falei bobagem.
Em ementas de muitos restaurantes aparece erradamente a palavra "á" em detrimento da palavra à, como por exemplo no tão famoso prato amêijoas "á" Bulhão Pato. Se "á" não consta do vocabulário, porque é tão vulgarmente substituído por à?
Numa pesquisa deparei-me com uma antiga propaganda ao queijo de Azeitão, do ano de 1885, que passo a citar:
«Queijo de Azeitão. Acaba de chegar á mercearia de José Alves de Carvalho, rua dos Ourives números 46 e 48 a primeira remessa do magnífico queijo de entorna fabricado em Azeitão.»
Já em 1885 se escrevia agramaticalmente, ou antigamente a palavra "á" existiu na língua portuguesa e por essa mesma razão actualmente ainda existe quem pense que está a escrever de forma correcta?
Obrigado.
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