Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Discurso/Texto
Bercina Pereira Calçada Inspetora da Educação Paredes, Portugal 2K

Quando estabelecemos os pontos de uma ordem de trabalhos, os mesmos podem ser indicados em numeração romana (i, ii, iii, iv)?

Agradeço muito o vosso esclarecimento.

Vasco Trigo Jornalista Lisboa, Portugal 17K

Em 2009 este assunto foi aqui tratado e a opinião foi que a expressão «ouvidos de marcador» não fazia sentido. Mas hoje encontrei a referência seguinte, que poderá fazer sentido:

«Não é “ouvidos de mercador” e sim “ouvidos de marcador”. Na origem do provérbio está a marcação de escravos com ferro quente, com o nome do seu dono, para que fossem facilmente identificados. “O marcador” nunca "ouvia" as súplicas e gritos daquelas pessoas» (@vilminha_reis, Twitter, 07/05/2022).

Qual é a vossa opinião?

Obrigado.

Tiago Silva Estudante Lisboa, Portugal 9K

Considere-se o seguinte excerto:

«O único viajante com verdadeira alma que conheci era um garoto de escritório que havia numa outra casa, onde em tempos fui empregado. Este rapazito coleccionava folhetos de propaganda de cidades, países e companhias de transportes; tinha mapas – uns arrancados de periódicos, outros que pedia aqui e ali –; tinha, recortadas de jornais e revistas, ilustrações de paisagens, gravuras de costumes exóticos, retratos de barcos e navios. Ia às agências de turismo, em nome de um escritório hipotético, ou talvez em nome de qualquer escritório existente, possivelmente o próprio onde estava, e pedia folhetos sobre viagens para a Itália, folhetos de viagens para a Índia, folhetos dando as ligações entre Portugal e a Austrália.»

O segmento textual «Este rapazito coleccionava folhetos de propaganda de cidades, países e companhias de transportes» evidencia o respeito por que princípios da coerência textual? Respeita todos os princípios do mesmo modo; ou, por outro lado, um especialmente, em particular (por exemplo, o da relevância ou o da não contradição, em havendo a necessidade de se elencar só um)?

Muito obrigado.

Sylvio Lyra Publicitário Luís Eduardo Magalhães, Brasil 2K

«Tem que ter tinta na caneta.»

Este ditado vem de onde?

Pedro Ludgero Professor Vila Nova de Gaia, Portugal 2K

Gostaria de saber se a expressão "vigésima quinta hora" existe no português de Portugal (conheço-a do seu uso na língua inglesa...). E, caso não se use, se há uma expressão equivalente.

Muito obrigado.

João Benedito Estudante Portugal 1K

Num livro que li recentemente, aparecia o seguinte diálogo:

«As águas já entraram – gritou Smugs – Voltemos para trás e refugiemo-nos no ponto mais alto. À fé de quem sou, o mar esvazia-se todo para dentro das minas!»

Qual o significado da expressão «À fé de quem sou»? Será equivalente a dizer «Juro por mim»?

João Benedito Estudante Portugal 3K

Gostaria que me explicassem o significado da expressão «Tu não fazes a coisa por menos», se possível dando exemplos.

Obrigado.

Maria Marques Enfermeira Lisboa, Portugal 10K

Na frase:

«Duas causas contribuíam para este anseio generalizado. Por um lado, a evolução literária, com o renascimento do gosto pelos modelos da antiguidade. Os humanistas manifestavam o desejo de ressuscitar os géneros clássicos, entre os quais se contava a epopeia, representada sobretudo pelos poemas homéricos – a Ilíada e a Odisseia – e pela Eneida, de Virgílio. Por outro lado, havia o tema a impor o livro.»

Os conectores «por um lado» e «por outro» – transmitem uma ideia de alternativa ou de adição?

Obrigada

João Pedro Estudante Portugal 1K

«Pequeno pormenor» não é um pleonasmo?

Ricardo Uebel Tradutor Lajeado, Brasil 2K

Encontrei o termo subjectification em texto inglês que se baseia em Foucault e noutros textos pela internet relativos a esse autor encontrei "subjetificação", mas na maioria dos textos encontrei "subjetivação".

Afinal qual a diferença entre os termos? Qual deles eu deveria usar se não fora falar diretamente de Foucault?