A propósito do 150.º aniversário do nascimento de Mohandas Karamchand Gandhi, que o mundo conheceu como Mahatma ("Venerável" ou "Grande Alma", em sânscrito) Gandhi (1869-1948) – em cujas comemorações oficiais, em Nova Deli, participa o primeiro-ministro português António Costa, como convidado de honra ¹, antecedendo a vista oficial do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, agendada entre 13 e 17 de fevereiro de 2020 –, relembramos alguns dos textos que guardamos no arquivo do Ciberdúvidas sobre o relacionamento de cinco séculos da língua portuguesa com a Índia e com Goa, em particular. Por exemplo:
Académico goês premiado agradece em português; O caso de Goa;O português em Goa; Acompanhando a lusofonia em Goa; Dia do Português em Goa; A língua portuguesa celebrada em Goa; Os laços culturais da língua, de Goa à Galiza; Dois olhares contrastantes sobre a língua portuguesa na Índia (Goa) e na China (Macau); Sobre a Associação Internacional de Lusitanistas e o apagamento da língua portuguesa em Goa; Reviver o português na Índia; Português em Goa: nem tudo está perdido (mas para lá caminha); A grafia de Deli e de Panjim (Índia; Os Indianos acham que o português é língua que cria boas oportunidades de carreira; Hindi, nome de uma língua da Índia.
cf. Textos Relacionados + Os primeiros portugueses em Macau + Júlio Gonçalves e a Literatura Romântica na Índia Portuguesa
¹ Para o primeiro-ministro português, António Costa, que tem raízes goesas pela família paterna – é filho do escritor Orlando da Costa (1929-2006) –, trata-se da segunda visita oficial à Índia, depois da que realizou em janeiro de 2017 a Nova Deli, Bangalore, Ahmadabad e Goa, território onde ainda hoje são visíveis traços da colonização portuguesa, entre eles, a língua, ainda falada por uma parte da população. Segundo o Comité para as Comemorações de Gandhi, presidido pelo chefe de Estado indiano, Ram Nath Kovind – e integrando personalidades internacionais com o antigo vice-presidente norte-americano Al Gore, o arcebispo sul-africano e Prémio Nobel da Paz, Desmond Tutu, e o ex-secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon –, António Costa é o único chefe de Governo estrangeiro no ativo a discursar na cerimónia.