Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
O ensino na Guiné-Bissau
Entre a informalização política e a concorrência dos parceiros externos

Participação do sociólogo e ativista Miguel de Barros em 7 de setembro de 2022 no programa Opinião de... (RDP África), a respeito da situação preocupante do sistema do ensino público na Guiné-Bissau, a qual se agravou em 2020 com dificuldades governamentais em gerir o setor, com uma vaga de greves e com a pandemia de Covid-19.

A concordância em Português como Língua Estrangeira
Reflexão sobre a aquisição/aprendizagem das suas regras

«Na minha curta experiência de docente de PLE, tenho encontrado inúmeros problemas relacionados tanto com a concordância nominal como com a concordância verbal. Muitos dos alunos dos níveis iniciais, independentemente da sua língua materna, revelam pouca consciência da concordância...» – reflete Inês Gama, neste apontamento sobre o ensino da concordância em Português como Língua Estrangeira.

Um guia para os exames nacionais
Se a cabeça e o corpo estiverem bem, «o resto aparece»

«A poucos dias do início da época dos exames nacionais, comer, dormir e relaxar são o segredo para o sucesso, além de estudar. Uma lista de dicas para as provas que não podem ser mais importantes do que a saúde mental.»

Trabalho da jornalista Júlia Maciel incluído no site P3, associado ao jornal Público em 11 de junho de 2022, com alguns conselhos para quem vai realizar os exames finais do ensino secundário em Portugal. Mantém-se a ortografia de 1945, seguida no texto original.

 

Professores(as) de Português para o século XXI
Desafios do século XXI

«Uma das políticas linguísticas mais importantes de fortalecimento e de promoção de uma língua é justamente o investimento na formação de seus professores, porque eles são agentes privilegiados, capazes de modificar a realidade que os cerca através do seu ofício de ensinar.»

Crónica que a linguista Edleise Mendes (Universidade Federal da Bahia) elaborou e leu para o programa Páginas de Português em 29 de maio de 2022.

O ensino de <i>ser</i> e <i>estar</i> em Português como Língua Estrangeira
Tratamento dos diferentes usos destes dois verbos nos materiais didáticos

«O acesso a materiais autênticos produzidos na língua alvo é extremamente importante, pois auxilia o aprendente a perceber e assimilar padrões linguísticos disponíveis na linguagem do quotidiano» – alerta Inês Gama, neste apontamento sobre o ensino dos verbos ser e estar em Português como Língua Estrangeira (PLE). 

Breve caracterização da tipologia de verbos
A terminologia usada no ensino básico e secundário em Portugal

«Do ponto de vista sintático, os verbos organizam-se em três grandes grupos: verbos plenos (também designados de verbos principais); verbos auxiliares e verbos copulativos.»

Apontamento de Inês Gama sobre a tipologia dos verbos e a sua organização na terminologia atual do ensino básico e secundário em Portugal. 

O ensino da passiva em Português Língua Estrangeira
O tratamento desta estrutura em manuais

«A omissão [da construção passiva] dos manuais de PLE pode, de alguma forma, criar problemas na aprendizagem dos tipos de frase passiva, uma vez que[...] o conhecimento do aprendente [...] fica deficitário, podendo colocar em causa o seu bom uso nas situações apropriadas» – alerta Inês Gama, neste apontamento sobre a aprendizagem das estruturas passivas pelos alunos de Português Língua Estrangeira (PLE).

O perfil ideal de um formador de professores
Um conjunto integrado de indicadores essenciais

«Tal como o perfil de um bom professor não se pode medir por um único ângulo, o perfil de um formador de professores também não se pode medir apenas por ter tido ou não experiência profissional nos ensinos básico e/ou secundário».

Considerações de Carlos Ceia, professor catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, num artigo de opinião saído no jornal Público em 18 de abril de 2022. O autor manifesta-se quanto ao estudo Perfil académico e profissional de professores do ensino superior que asseguram a Formação Inicial de Professores, do Edulog, portal da Fundação Belmiro de Azevedo, no qual se alerta para a existência de lacunas curriculares de tipo científico e/ou profissional num terço dos formadores de professores em Portugal. Mantevem-se a norma ortográfica de 1945, seguida pelo texto original.

Na educação, o exemplo vem de cima, sim!
Não deve um professor mandar calar um aluno?

«Um professor deve ensinar. Fá-lo-á muito melhor, quando os alunos permitem que ele o faça. Para isso acontecer, os pais, os irmãos mais velhos, a família deve dar-lhes o exemplo, pois o exemplo vem de cima.»

Artigo de opinião de Lúcia Vaz Pedro, professora de Português e Francês no ensino secundário, incluído no Público em 4 de abril de 2022, a propósito de um outro artigo saído no mesmo jornal, em 31 de março de 2022, da autoria de Ana Stilwell e Isabel Stilwell, no qual se sustenta que os professores não deviam mandar calar os alunos e a boa-educação é atribuição das escolas – "à [sua] cultura de empresa".

Quando entenderemos devidamente o valor da educação?

«[...] [E]ncontrei candidatos a professores de Português muito bem preparados e motivados, que sonhavam passar o resto da sua vida profissional a ensinar. Infelizmente, muitos desistiram de o fazer, porque a sociedade e sucessivos governantes os foram escorraçando, ora destruindo a frágil carreira que tinham e aviltando-os aos olhos da opinião pública (anos 2000), quer aconselhando-os a emigrar, alegadamente por não serem precisos e sobrecarregarem o erário público (anos 2010).»

Artigo de opinião da linguista e professora universitária porrtuguesa Margarita Correia,  publicado no Diário de Notícias em 14 de março de 2022, a respeito das vicissitudes por que tem atravessado a formação de professores nas últimas quatro décadas em Portugal.