Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O léxico do combate aos incêndios florestais
A vaga de calor de julho de 2022 em Portugal

Alguns termos e expressões mais correntes na comunicação pública a respeito da grave crise dos incêndios florestais e rurais em Portugal, sobretudo nas regiões do Centro, durante a intensa e prolongada vaga de calor da primeira quinzena de julho de 2022.

Oceano
Da palavra e da divindade

A Conferência dos Oceanos, realizada em Lisboa, chama a atenção para a palavra oceano, que é o ponto de partida da crónica de Carla Marques para o programa Páginas de Português (Antena 2), numa viagem à mitologia associada à palavra. 

Porque é que “todes” não é todos, nem todas?
Uma miríade de classificações

«A polémica sobre aquilo que é entendido como linguagem “inclusiva” já dura há vários anos. Toda uma série de neologismos está a crescer a cada dia, associada a uma suposta autoridade moral no seu uso» – sustenta o historiador e político José Pacheco Pereira, em artigo publicado no jornal Público no dia 9 de julho de 2022, acerca de termos como «não binária», queer, transLGBTI-Fobia, gay, «expressão de género», etc., que, na sua opinião, podem não ser tão inclusivos como se pretende. O autor segue a norma ortográfica de 1945.

 

Cf. Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos 

Os coices de Bolsonaro
Uma nova aceção do que desferem os equídeos com os cascos traseiros
Crónica do jornalista e escritor brasileiro Ruy Castro, sobre incidente da desmarcação, pelo presidente do Brasil Jair Bolsonaro, do almoço que tinha previsto com o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, por ocasião da sua visita particular ao Brasil, no princípio do mês de julho de 2022.
 

 * in semanário Expresso do dia 8 de julho de 2022.

A língua portuguesa e a administração pública
As dificuldades do "administrês"

«Muitos dos textos do Estado parecem escritos para proteger o próprio Estado de eventuais reclamações e processos, o que se compreende. Mas, ao lado das referências às leis e portarias e tudo o mais, os cidadãos precisam de informação clara e instruções para resolver seja que problema for.»

Reflexão do professor universitário e tradutor Marco Neves publicada no portal Sapo 24 e no blogue Certas Palavras em 3 de julho, a respeito da falta de clareza do discurso administrativo – o "administrês" – praticado em Portugal, repleto de termos técnicos obscuros que os cidadãos não entendem. Texto transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.

Nos
A falta que faz o ponto abreviativo num ordinal...

No que redunda a falta do ponto na abreviação do quadragésimo congresso do PSD...

Uma ramboia anglófona
Rambóya, Waikiki Beach Clube, Peace maker e outros anglicismos num festival em Portugal
Tudo em inglês numa festa numa praia portuguesa, como conta neste apontamento* o jornalista Nuno Ferreira — desde o nome do cartaz-anúncio aos dos vários músicos envolvidos no evento num chamado Waikiki Beach Club...
 
 
*Texto publicado originalmente na página do Facebook do autor, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
Aguardente, cultura e língua portuguesa
Do grogue à cachaça

 «O vocabulário e as expressões correntes em uma determinada língua são reflexos do desenvolvimento histórico, social e cultural dos povos que a usam, revelando como vivem, trabalham, pensam, amam e interagem socialmente. (...)  Nesse amplo cenário, um dos campos semânticos curiosos [da língua portuguesa] é o que gira em torno da palavra aguardente, designação genérica de uma bebida destilada espirituosa, de alto teor alcoólico, que pode ser feita de cana-de-açúcar, frutas, cereais, raízes e tubérculos, entre outros.»

Crónica da linguista brasilerira Edleise Mendes , docente na Universidade Federal da Bahia, emitida no programa Páginas de Português de 19 de junho de 2022, da Antena 2.

 

Churban, Holocausto e Shoah, ou da difícil nomeação

«Em França, Israel e entre a comunidade hebraica, prefere-se a palavra Shoah, do hebreu bíblico, significando catástrofe; este é também o termo preferido por quantos querem sublinhar a experiência judaica, ou se sentem pouco confortáveis com as conotações de Holocausto: Shoah enfatiza a aniquilação dos judeus, excluindo as restantes vítimas de assassínio em massa.»

Crónica da linguista Margarita Correia publicada no Diário de Notícias em 27 de junho de 2022, na qual é comentada a história das palavras churban («destruiçao»), holocausto e shoah («catástrofe») como formas de designar o extermínio de seis milhões de judeus perpetrado pelo regime nazi na Alemanha e noutros países da Europa central e oriental durante a Segunda Guerra Mundial.

Impasse e empasse
Das palavras parónimas

A relação gráfica entre impasse e empasse e os significados distintos das palavras. Este é o tema da crónica professora Carla Marques, divulgada no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 26 de junho de 2022.