Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ainda sobre o debate<br> em torno da linguagem inclusiva
A importância da palavra nas lutas étnico-raciais e LGBTQIA+

«Na crítica à linguagem inclusiva — escreve neste artigo * a socióloga portuguesa Cristina Roldão — reiteradamente se acusa o movimento antirracista e LGBTQIA+ de um suposto esquecimento das desigualdades socioeconómicas, mas depois nada se avança sobre elas. Ora, uma real preocupação com as desigualdades socioeconómicas que tocam as vidas das pessoas racializadas e LGBTQIA+ deveria tornar evidente o porquê da importância da luta pelas palavras.»

*in jornal Público do dia 21 de julho de 2022

 

Anjos, arcanjos, querubins e serafins
O discurso do excesso identitário, «censório e intimidatório»

Réplica* do político e historiador José Pacheco Pereira aos artigos que contestaram o que escreveu no jornal Público, no dia 9/07/2022  — e aqui transcrito —, intitulado Porque é que "todes" não é todos, nem todas? Sobre esta polémica suscitada à volta da linguagem inclusiva decorrentes, entre outros, dos termos «não binária», queertransLGBTI-Fobiagay e «expressão de género», cf., em contraponto, o artigo Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos, da autoria psicóloga clínica e psicoterapeuta Joana Cabral.

 
* in jornal Público do dia 16 de julho de 2022. O autor escreve segundo a norma ortográfica de 1945.
 Qual é a origem da palavra <i>emoção</i>?

«Para lá da forma da palavra, temos também o seu miolo, o seu significado. Para percebermos a origem da nossa palavra «emoção», tal como a usamos hoje, temos de olhar não só para o latim e para o francês, mas também para umas ilhas mais a norte… Temos de viajar até à Inglaterra do tempo de Shakespeare.» 

 

Texto à volta da palavra emoção, da autoria do professor universitário português Marco Neves, no blogue Certas Palavras, com a data de 17 de julho de 2022. Escrito segundo a noma ortográfica de 1945.

 

Nomes que Portugal nunca ouviu...
... até agora

«Com a quantidade de brasileiros hoje em Portugal, os portugueses devem estar indo à loucura com os nomes que de repente passaram a ouvir» –  escreve o jornalista, biógrafo e escritor Ruy Castro, em crónica publicada no semanário Expresso, com a data de 16 de julho de 2022.

Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos
Demandas por uma linguagem inclusiva e não violenta
«É possível continuar a ser cis e hétero, manter famílias e divisões de género tradicionais, basta abdicar do conforto de ser a norma, moral ou linguística» – sustenta* a psicóloga e  docente universitária portuguesa Joana Cabral, contrariando o artigo "Porque é que 'todes' não é todos, nem todas?", da autoria do político e historiador José Pacheco Pereira.
 
*in jornal Público do dia 14 de julho de 2022.
O léxico do combate aos incêndios florestais
A vaga de calor de julho de 2022 em Portugal

Alguns termos e expressões mais correntes na comunicação pública a respeito da grave crise dos incêndios florestais e rurais em Portugal, sobretudo nas regiões do Centro, durante a intensa e prolongada vaga de calor da primeira quinzena de julho de 2022.

Oceano
Da palavra e da divindade

A Conferência dos Oceanos, realizada em Lisboa, chama a atenção para a palavra oceano, que é o ponto de partida da crónica de Carla Marques para o programa Páginas de Português (Antena 2), numa viagem à mitologia associada à palavra. 

Porque é que “todes” não é todos, nem todas?
Uma miríade de classificações

«A polémica sobre aquilo que é entendido como linguagem “inclusiva” já dura há vários anos. Toda uma série de neologismos está a crescer a cada dia, associada a uma suposta autoridade moral no seu uso» – sustenta o historiador e político José Pacheco Pereira, em artigo publicado no jornal Público no dia 9 de julho de 2022, acerca de termos como «não binária», queer, transLGBTI-Fobia, gay, «expressão de género», etc., que, na sua opinião, podem não ser tão inclusivos como se pretende. O autor segue a norma ortográfica de 1945.

 

Cf. Mais categorias não nos excluem, aumentam-nos 

Os coices de Bolsonaro
Uma nova aceção do que desferem os equídeos com os cascos traseiros
Crónica do jornalista e escritor brasileiro Ruy Castro, sobre incidente da desmarcação, pelo presidente do Brasil Jair Bolsonaro, do almoço que tinha previsto com o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, por ocasião da sua visita particular ao Brasil, no princípio do mês de julho de 2022.
 

 * in semanário Expresso do dia 8 de julho de 2022.

A língua portuguesa e a administração pública
As dificuldades do "administrês"

«Muitos dos textos do Estado parecem escritos para proteger o próprio Estado de eventuais reclamações e processos, o que se compreende. Mas, ao lado das referências às leis e portarias e tudo o mais, os cidadãos precisam de informação clara e instruções para resolver seja que problema for.»

Reflexão do professor universitário e tradutor Marco Neves publicada no portal Sapo 24 e no blogue Certas Palavras em 3 de julho, a respeito da falta de clareza do discurso administrativo – o "administrês" – praticado em Portugal, repleto de termos técnicos obscuros que os cidadãos não entendem. Texto transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.