Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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As aulas de Português, a existência e o significado
Memórias da disciplina de Português

«Encontrei um velho livro de Português no sótão de casa dos meus pais. Português B, especificava a capa feia, decorada em tons de castanho.» Partindo desta frase, Carmen Garcia, colaboradora do jornal Público, enceta uma viagem às memórias da disciplina de português e da literatura que conheceu. Mantém-se a ortografia do texto original.

A expressão «resvés Campo de Ourique»
A sua origem e significado

A origem e significado da expressão «resvés Campo de Ourique» é o tema abordado pela consultora Inês Gama no programa Páginas de Português, da Antena 2.

Não são abusos, são crimes
As palavras como reflexo de mentalidades e de estruturas

«Abusar é utilizar mal, utilizar em excesso, sem colocar em causa a questão da propriedade ou de uma "utilização normal". Ora, em momento algum a violência física, sexual, independentemente do grau de gravidade, contra crianças é "normal", e estas não são propriedade da Igreja. Não se pode abusar de um direito que não se tem.»

Artigo da professora Luísa Semedo, transcrito do jornal português Público do dia 23 de março de 2023,  a propósito da expressão eufemística de «abusos sexuais», sejam os que envolvem sacerdotes ou os relacionados com as violências sexuais contra mulheres. 

A falsa promessa do ChatGPT
Como a Inteligência Artificial codifica uma concepção errónea da linguagem e do conhecimento

«Para ser útil, o ChatGPT deve ter o poder de gerar resultados inovadores; para ser aceitável para a maioria dos seus utilizadores, deve manter-se afastado de conteúdos moralmente censuráveis. Mas os programadores do ChatGPT e outras maravilhas da aprendizagem automática (machine learning) têm tido dificuldades – e continuarão a ter – em alcançar este tipo de equilíbrio.»

Artigo dos linguistas Noam ChomskyIan Roberts e do especialista em inteligência artificial Jeffrey Watumull sobre o ChatGPT, publicado no dia 8 de março de 2023 no New York Times.

Travessões e outros prazeres
A pontuação em português

 «A pontuação é um hábito — e os hábitos podem mudar de cultura para cultura. Não me fiquei pelo inglês. Foi divertido encontrar os pontos de interrogação e de exclamação a fazer o pino no início de muitas frases castelhanas» – recorda o  professor universitário e tradutor Marco Neves no texto em que dá conta do seu interesse pela pontuação desde os seus tempos de infância. 

Texto que, com a devida vénia, se transcreve do blogue Certas Palavras (20/03/2023), mantendo a ortografia original, e que constitui o prólogo do livro Pontuação em Português – Guia Prático para Escrever Melhor, publicado pela Guerra e Paz em 2020 (ver também Montra de Livros).

As subclasses de <i>quem</i>
Pronome relativo vs. Pronome interrogativo

A propósito da frase «Com quem queres tu falar?», a professora Carla Marques analisa as classes de pertença da palavra quem

Camões I.P., Instituto da Língua?

«Dado o desaparecimento em combate da ação do  [Instituto] Camões em relação à língua, por contraste com o seu grande dinamismo na cooperação, conclui-se que as ONG não tinham razão em temer o futuro. A quem trabalha com a língua portuguesa, resta desejar melhores dias para a sua gestão, que tão maltratada anda.»

Artigo da linguista e professora universitária Margarita Correia sobre o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I. P, publicado no dia 20 de março de 2023 no Diário de Notícias

Uns toques... e bons!
Selecionador espanhol de Portugal já fala em português

«Roberto Martínez já dá uns toques no português» foi o comentário num tweet recente. Um elogio que só pecou... a pouco.

 

Os brasileiros «têm meia língua portuguesa»?
Quando as palavras são motivo de discriminação

«Quando falamos de português europeu e português brasileiro, estamos a falar de "duas variedades linguísticas" — o que mostra que "a língua é uma definição algo abstracta e, neste caso, vemos como a língua portuguesa pode ter diversas cores"» – lê-se num trabalho da jornalista Mariana Durães sobre o preconceito linguístico observado em Portugal a respeito das variedades regionais do Brasil e até mesmo da norma culta deste país. Texto transcrito com a devida vénia do jornal Público, de 5 de maio de 2021, mantendo-se a norma ortográfica de 1945 do original.

 

 

Xenofobia linguística
Por uma Améfrica, indígena e afrodiaspórica

«Queiram ou não queiram os juízes da língua-pura-portuguesa, não há mais espaço para discriminação e preconceito.» Premissa com que inicia o seu artigo, a advogada Madalena Rodrigues, acerca da xenofobia linguística, publicado no dia 19 de novembro de 2021, no suplemento P3 do jornal Público