Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«Aquele livro, o António qué-lo» ou «Aquele livro, o António quere-o»?
As formas dos pronomes clíticos com o verbo querer

Apontamento da consultora Inês Gama sobre as formas dos pronomes clíticos acusativos com o verbo querer, incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 29 de outubro de 2023.

Será que premir alguém pode ser pressioná-lo?
Um caso de extensão do significado

«Enquanto no português de Portugal o «premir» usa-se apenas para ações físicas, no português do Brasil usa-se também para ações psicológicas» – assinala o consultor Paulo J. S. Barata acerca de uma ocorrência de premir reveladora de um processo de extensão do significado deste verbo no português do Brasil.

Dos nomes provisórios e das línguas
Equívocos linguísticos no ensino de português a alunos chineses, em Macau
Por Dora Gago

«Uma língua não é apenas a substância por meio da qual comunicamos, exprimimo-nos, mas também a matéria através da qual somos, a massa com que moldamos os nossos modos de existirmos, de interagirmos. E imagino como seria tão diferente se tivesse sido gerada no útero de uma língua tonal [como o mandarim,] fixada por misteriosos caracteres

 

Artigo da professora e escritora Dora Gago, sobre a sua experiência docente a alunos chineses na Universidade de Macau. Texto transcrito, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo do dia 23/09/2022. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

<i>Mortandade</i>, <i>morticínio</i> e <i>genocídio</i>
A propósito de massacres no conflito Israel-Hamas

A sinonímia parcial entre mortandade, morticínio e genocídio bem como a relação destas palavras com massacre dão matéria para este apontamento do consultor Carlos Rocha.

Qual a diferença entre <i>judeu</i>, <i>hebreu</i>, <br> israelense e <i>israelita</i>?
A referência do termo judeu

O que significa, de facto, ser judeu? Aldo Bizzocchi faz uma viagem histórico-linguística em busca da justificação para o uso incorreto do termo judeu para designar um povo.

Onde está o meu <i>taparuere</i>?
Um exemplo de derivação imprópria

«[À] semelhança de tantas outras marcas que deram origem ao nome de objetos – são o caso a giletechiclete quispo, nomes de objetos provenientes das marcas registadas Gillette, Chiclets e Kispo, respetivamente – também se encontra registada a forma taparuere», refere a consulente Sara Mourato numa reflexão acerca do aportuguesamento de taparuere.

A língua portuguesa em França
Contra o declínio do nosso idioma no ensino francês

«Os representantes políticos esquecem, ou pior ainda, desconhecem, que a importância de um idioma não se mede, apenas, pelo número de falantes e da influência diplomática ou poderio económico dos países em que é utilizado. Por isso, o grande desafio é o de promover o ensino do português como língua estrangeira vocacionada para o mundo dos negócios.»

Considerações críticas da professora universitária Isabelle de Oliveira (Université des Cultures, Sorbonne Nouvelle), que apela a uma estratégia capaz de contrariar o atual declínio da língua portuguesa em todos os níveis de ensino em França. Artigo de opinião publicado no Diário de Notícias em 22 de outubro de 2023 e aqui transcrito com a devida vénia, mantendo a ortografia de 1945, conforme o original.

Nomofobia
Um neologismo para referir uma dependência

O significado do neologismo nomofobia e a sua formação dão matéria ao apontamento da professora Carla Marques.

Apontamento incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 22 de outubro de 2023.

Pelos caminhos do Oriente<br> – português, uma língua de afectos
Além da proficiência linguística
Por Dora Gago

O caso específico do beijinho tão corrente nas saudações em Portugal… e nos antípodas dos costumes japoneses.

 

Artigo da professora e escritora Dora Gago, publicado originalmente do Jornal de Letras de 18/05/2022. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Anatoliy Trubin vs. Roger Schmidt
Estrangeiros (não) falando português, em Portugal

Um, o recém-contratado guarda-redes ucraniano do Benfica entende que um futebolista estrangeiro, em Portugal, deve aprender a comunicar em português. O outro, o alemão Roger Schmidt,  logo que chegou a Portugal para treinar o Benfica, deixou bem claro ao que vinha: só falaria em inglês, ponto. Com a vassalagem dos jornalistas portugueses...