A divulgação, no Facebook, de um apontamento dedicado à análise da frase «felizmente que ele chegou» e colocado em linha no Ciberdúvidas em 21 de novembro de 2023 suscitou dúvidas e motivou debate. Como classificar a palavra que, que figura na referida frase? É uma conjunção subordinativa completiva, como se afirma no apontamento, ou é uma partícula expletiva, para um termo da gramática tradicional?
A divulgação do apontamento intitulado «Felizmente que ele chegou» (21/11/2023) suscitou ainda o comentário da consultora Brígida Trindade, que é também professora do ensino básico e secundário em Portugal.
A linguista Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas, responde ao gramático brasileiro Fernando Pestana sobre a classificação que é possível fazer da palavra que na frase «felizmente que ele chegou».
A divulgação do apontamento intitulado «Felizmente que ele chegou» (21/11/2023) motivou, no mural do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa no Facebook, um comentário do gramático brasileiro Fernando Pestana que recorda uma análise alternativa no quadro da Nomenclatura Gramatical Brasileira.
«Queria entender por que certas palavras têm o privilégio (privilégio é uma delas) de conseguir a empatia (empatia é outra) do mundo acadêmico, da mídia, dos formadores de opinião na ressignificação (quem ainda aguenta ressignificação?) lexical» – declara ironicamente o arquiteto e escritor brasileiro Eduardo Affonso, também colunista do jornal O Globo, num apontamento sobre a moda de certas palavras que tornam o discurso banal. Texto publicado no mural Língua e Tradição em 8 de janeiro de 2024.
Nos 27 anos do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, faz-se um balanço das suas atividades e das inovações que têm sido introduzidas no projeto.
Assuntos na ordem do dia têm causado algumas discrepância e confusão na ortografia, nomeadamente a inconsistência na hifenização – não binário ou não-binário? – e na sufixação – binariedade ou binaridade? A este propósito, a consultora Sara Mourato traz a discussão para cima da mesa.
O provérbio «Pedra movediça não cria bolor» dá matéria ao apontamento da professora Carla Marques divulgado no programa Páginas de Português, na Antena 2 (7 de janeiro de 2024).
«Há já uns bons anos, talvez mais de quinze, alguns alunos de uma turma de 9.º ano me terem confidenciado, que nunca viam filmes nem séries que não fossem faladas em português. Perante a minha estranheza, explicaram: não eram capazes de ler as legendas. (…) Hoje, todos os sinais evidenciam que esta situação só piorou.»
Artigo da professora e escritora Dora Gago, transcrito, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, com a data de 22/12/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.
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