Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A expressão «vai na fé!...»
Ou «confio que está tudo bem»

«"Vai na fé" parece ser uma expressão popular e que [...] pode também servir como forma de encorajamento» – refere o consultor Paulo J. S. Barata num apontamento dedicado a uma expressão que se tornou moda em Portugal, entre a população juvenil.

Um intérprete para ele, rápido!
Bolandas do treinador alemão do Benfica que só quer falar em inglês

Dada a confessada «falta de talento para aprender línguas» do treinador alemão do Benfica (fora o inglês...), o que ele precisa é de ter ao lado, nas conferências de imprensa, um intérperte-tradutor mesmo...

O enigma do <i>ghosting</i> nas relações modernas
Qual a origem desta expressão?

É fácil ouvirmos os millennials ou Geração Z, entre eles, principalmente, relatarem que alguém lhes «deu ghost/ghosting». Esta expressão aparenta estar relacionada com as relações modernas, vinculadas, em grande medida, às interações digitais. Mas do que se trata, e qual a origem, afinal, desta expressão? A esta pergunta dará resposta a consultora Sara Mourato, num artigo acerca da recente expressão «dar ghost/ghosting». 

<i>Pisteiro</i>, <i>pistoleiro</i> e <i>cinotécnico</i>
Um equívoco e alguma terminologia

Um equívoco próximo do que ocorre entre palavras parónimas dá azo a um breve comentário a duas expressões usadas nas intervenções policiais: «cão pisteiro» e «binómio cinotécnico». Um apontamento do consultor Carlos Rocha.

Vocabulário da crise política
Palavras que andam desordenadas em Portugal

 «Isto da crise [política em Portugal] deixa-me confuso porque nos mexeram no vocabulário. Já não basta estarmos com o ânimo em bicos dos pés, aflitos com a jornada daqui até 10 de Março, ficámos também com as palavras desordenadas.» Assim se refere ironicamente o escritor Afonso Reis Cabral à crise política que se instalou em Portugal desde 7 de novembro de 2023. 

Crónica  do escritor português Afonso Reis Cabral, transcrita, com a devida vénia, do Jornal de Notícias de 22 de novembro de 2023. Texto escrito segundo  a norma ortográfica de 1945.

Língua, jornalismo e informalidade
Registos linguísticos e comunicação nos media

Haverá algum limite para o uso de linguagem informal nos textos jornalísticos?

A consultora Sara Mourato considera que sim, porque certos vocábulos, por desadequados, podem desacreditar conteúdos. O jornalista José Mário Costa contesta e sublinha que tais palavras se usam no jornalismo «sem o mínimo prejuízo na credibilidade do assunto noticiado».

 

 

«Felizmente que ele chegou»
O complemento do advérbio

Partindo da frase «Felizmente que ele chegou», a professora Carla Marques analisa a natureza do constituinte que acompanha o advérbio felizmente e da palavra que o introduz.

(Incluído no programa Páginas de Português, na Antena 2, no dia 19 de novembro de 2023)

<i>Lembraste</i> em vez de <i>lembras-te</i>?!..
Num livro infantil com menos de 30 frases

«A confusão entre o verbo no pretérito perfeito (lembraste) e a forma pronominal no presente do indicativo (lembras-te) é um erro algo comum nas redes sociais e em contextos de grande informalidade» – adverte o consultor Paulo Barata a propósito de um livro infantil publicado em Portugal.

A visitante
Uma experiência de ensino no Uruguai
Por Dora Gago

«Uma personagem que poderia ter saído das páginas de Horácio Quiroga, de Felisberto Hérnandez, Júlio Cortazar, Garcia Márquez ou tantos outros. (…) Apenas a prova de que a fantasia, o fantástico, o que se ergue acima da realidade, da casca do quotidiano pode entrar sem licença, nas situações mais banais.»

[Crónica da professora e escritora portuguesa Dora Gago, transcrita, com a devida vénia, da revista digital Algarve Informativo, do dia 18/11/2023. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.]

A informalidade na escrita jornalística
Questão de estilo e em nada diminuidora da credibilidade noticiosa

«Levar uma nega», «escola às cegas», «a ver navios», «dia do fico», ou a «fuga para a frente» deste ou daquele político – são alguns exemplos do léxico mais informal usado genericamente na imprensa e ao abrigo da criatividade de estilo jornalístico. Um ponto consagrado em qualquer manual de redação.