Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Da canela à canalha
Como começar a falar português nas pastelarias de Lisboa

«Tudo começou quando me mudei para Lisboa, em setembro de 2022, para fazer o doutoramento e me instalei num prédio cor-de-rosa dos anos 50 no centro de Arroios, na Almirante Reis» – conta a investigadora arménia Raya Khachatryan a respeito da sua experiência como estudante de língua portuguesa num ambiente tipicamente lisboeta, as pastelarias, entre muitos pastéis de nata.

«Please wait to be seated» <br> (Espere que lhe indiquem uma mesa)
A Lisboa que só fala inglês e está a violar a lei

«Numa rua assombrada pela beleza daquele sermão de Padre António Vieira e da partida como destino, está, à porta de um estabelecimento, esta tabuleta: Please wait to be seated (Espere que lhe indiquem uma mesa).»

Texto da jornalista Fernanda Câncio sobre a proliferação de estabelecimentos da restauração em Lisboa nos quais a língua de comunicação é não o português, mas o inglês. Transcreve-se, com a devida vénia, parte deste texto publicado no Diário de Notícias em 3 de novembro de 2024.

 

 

 

«Inocentou-se aquele réu»
A passiva de -se

A questão de saber se a frase «Inocentou-se aquele réu» se encontra na passiva dá tema ao apontamento da professora Carla Marques (divulgado no programa Páginas de Português, da Antena 2, em 3/11/2024).

Extensão semântica e confusão lexical

Um jornalista disse «barrela de perguntas» por «barragem de perguntas». O consultor Paulo J. S. Barata assinala a confusão e comenta o uso figurado de barragem em «barragem de perguntas».

<i>Entrar</i> num contentor do lixo
Os usos do verbo entrar

Quando se diz que uma pessoa «entrou num contentor do lixo», será que estamos diante de uma expressão bem escolhida? A consultora Sara Mourato questiona a opção linguística de uma notícia em português inspirada na que foi dada por uma publicação espanhola, onde o espanhol meter se tornou entrar. De facto, não seria mais natural meter(-se) para dar conta da ocorrência? 

Convocar a metáfora para ganhar eleições
O discurso de Trump em Nova Iorque

O discurso do candidato e ex-presidente Donald Trump no comício em Nova Iorque, em 27 de outubro de 2024, construiu-se em torno de uma metáfora de guerra, cujas implicações são analisadas pela professora Carla Marques neste apontamento. 

A dimensão deôntica da linguagem
Língua e uso correto

«Assim como tudo na vida, a língua é um produto humano e, portanto, está sujeita ao valor deôntico que os seres humanos damos às coisas – isto é, ao "isso tem que ser assim, e não assado", ao "é necessário buscar o melhor, e o melhor tem que obedecer a certos parâmetros", ao "é um dever, uma obrigação, uma necessidade que algo seja bom, que entreguemos o nosso melhor".

Considerações do gramático brasilero  Fernando Pestana sobre o uso modelar da língua.

Receção calorosa = Receção hostil ou violenta?
Um tiro semântico ao lado no «calor» de uma reportagem

«Percebemos, como frequentemente acontece na língua, que o diabo está nos detalhes», reflete o consultor Paulo J. S. Barata acerca de um uso insólito do adjetivo caloroso na cobertura televisiva dos desacatos motivados pela morte de uma pessoa em 21/10/2023 no Bairro do Zambujal (Lisboa), na qual a Polícia da Segurança Pública se viu envolvida.

Já foi vítima de <i>quishing</i>?
Anglicismos e códigos QR

O que define o novo tipo de ciberataque denominado quishing? Haverá tradução do mesmo para português? A estas perguntas responde a consultora Sara Mourato, num texto onde reflete sobre os neologismos que surgem na área dos ciberataques e, consequentemente, da cibersegurança.

Falsos amigos entre o português e o espanhol
Alguns dos exemplos mais famosos

Neste apontamento, a consultora Inês Gama aborda os falsos amigos entre o português e o espanhol.