Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Aula invertida
Repensar o lugar da exposição e da aplicação na escola

A relação da escola com o mundo profissional, por um lado,  e o direito de todos a aprender, por outro, exigem repensar o formato de aula, invertendo a ordem entre exposição e aplicação.  Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, propõe que, em Portugal, se dê atenção ao modelo de aula invertida, no texto a seguir transcrito, da rubrica "Cronigramas" do programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 11/11/2018.

Qual é a origem da expressão «amigos de Peniche»?
Uma expedição do tempo dos reis espanhóis

Texto do professor universitário e tradutor Marco Neves, respigado do seu blogue Certas Palavras, com a data de 13 de dezembro de 2018 – em que o autor, natural ele próprio de Peniche, transcreve o episódio d’ A Baleia que Engoliu Um Espanhol, escrito anteriormente, onde  alude aos «amigos de Peniche».

Uma língua que nem eu consigo falar direito
Novos calões, gírias, escárnios e maldizeres no Brasil

«Lacrar», «causar», «sinistro», «apurandoso» e «quitinete»  são alguns exemplos de  «novas maneiras incompreensíveis de falar surgem todos os dias no Brasil» –  enumerados nesta crónica  do jornalista e escritor Ruy Castro, respigada do jornal português  Diário de Notícias de 23 de dezembro de 2018.

As palavras (e erros) do ano
A propósito das 10 palavras de 2018, em Portugal

Das 10 palavras de 2018, propostas à votação* pela Porto Editora e a Infopédia  assédioenfermeiroespeculaçãoextremismopaiolpopulismoprivacidadeprofessorsexismo e toupeira – é para  terceira que se inclina a preferência de António Bagão Felix, neste texto transcrito do jornal Público do dia 21 de dezembro de 2019. Ainda que  o seu  prognóstico vá «para a vencedora esteja numa das duas profissões seleccionadas — enfermeiro ou professor —, quem sabe se com o assédio, por via da votação, da toupeira

 

* Cf.  "Enfermeiro" eleita palavra do ano [de 2018]

Gramática, para que te quero
Da necessidade do estudo da linguagem e da sua estrutura

Que interesse tem e para que serve estudar gramática? Ana Sousa Martins, coordenadora da Ciberescola da Língua Portuguesa, alerta para a importância de não negar à gramática o papel que tem na escola, sob pena de esta sair também desvalorizada. Transcrição da crónica feita na rubrica "Cronigramas" do programa Páginas de Português, emitido pela Antena 2 em 4/11/2018.

A origem do nome <i>Jesus Cristo</i>
O principal antropónimo do Natal

Qual o significado original do nome Jesus Cristo? Um apontamento do linguista brasileiro Aldo Bizzocchi dá conta da história deste antropónimo, desde o aramaico, passando pelo grego e pelo latim, até ao português de hoje (texto publicado pelo autor em 18/12/2018 no seu  blogue Diário de Um Linguista).

Desconfiança
Uma palavra e seus derivados em foco via Brexit – e em Portugal

moção de desconfiança à primeira-ministra Theresa May e o que os dicionários registam, entre outros significados, «falta de esperança», «ciúme» e «temor de ser enganado» – neste artigo da jornalista Rita Pimenta, transcrito do suplemento P2 do jornal Público do dia 16/12/2018.

É Natal, é Natal, mas a língua leva a mal
Cinco erros recorrentes em tempo natalício

Pais Natal, filhoses, bolos-rei, perúglicémia: cinco exemplos de erros de português muito comuns nesta época do ano – apontados pela professora Sandra Duarte Tavares, em artigo transcrito da edição digital da revista Visão do dia 12 de dezembro de 2018. 

A linguagem do Natal
Da etimologia à pressão dos galicismos

Num texto de 1941 e retirado de Língua e Má Língua (1944), o escritor e jornalista português Agostinho de Campos (1870-1944) dava conta da etimologia do nome próprio Natal, comparando-o com os de outras línguas de origem europeia: Navidad, em castelhano; Noël, em francês; Natale, em italiano; Christmas, em inglês; Weihnachten, em alemão. Foca também a origem do vocábulo consoada, ainda hoje referente ao jantar da véspera de Natal. O autor identifica depois alguns aspetos da pressão que o francês exercia então na denominação de vários momentos desta quadra festiva.  Alguns termos ainda hoje perduram em Portugal, como sejam Pai Natal (no Brasil, Papai Noel), ao que parece uma adaptação de Père Noël, e o galicismo réveillon, para designar a festa da passagem de ano. Manteve-se a ortografia do original.

Car@s leitorxs (e utentas)
Sobre a linguagem de género

A chamada linguagem inclusiva e a crítica ao «estereótipo de género» em foco neste artigo sarcástico do autor, transcrito do jornal “Público” de 7 de dezembro de 2018.