Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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A mitologia no nosso vocabulário quotidiano
Mitónimos e seus derivados em português

Pânico, hermético, museu, cereal ou erótico são palavras do léxico comum que derivam de nomes (mitónimos) de deuses e outras figuras da mitologia greco-romana. Numa lista que abrange estes e outros vocábulos, o professor João Nogueira da Costa desvenda a herança cultural clássica que se esconde na língua do dia a dia. Um texto que este autor publicou em 19 de dezembro de 2018 na sua página de Facebook.

 

Na imagem, vaso grego (c. 460 a. C.) com representação da princesa Europa com o touro que a raptou, Museu Arqueológico Nacional de Tarquínia, Itália (fonte: Wikipedia).

Ilhas
O significado de «ilha» no léxico comum e em topónimos de origem latina, grega e árabe

Um apontamento do professor João Nogueira da Costa sobre palavras e elementos de palavra que significam «ilha» em nomes comuns e em topónimos. Do latim ao árabe, passando pelo grego e pelo cognato francês de ilhaîle –, este texto, publicado originalmente em 22/06/2019 na página de Facebook do autor, revela a diversidade histórico-linguística de alguns nomes geográficos em português.

Na imagem, mapa intitulado "Como dizer 'ilha' na Europa" (fonte: Reddit). 

A etimologia de <i>imbecil</i>
A propósito de alternância vocálica (apofonia)

Porque será que o antónimo de fácil não é "difácil (nem "desfácil") mas, sim, difícil? O professor João Nogueira da Costa, enumerando primeiro alguns pares vocabulares que exibem fenómenos de alternância vocálica muito antigos (ano/biénio, apto/inepto, arte/inerte), revela depois uma etimologia, para muitos, talvez inesperada, a de imbecil. Um texto que o autor publicou na sua página de Facebook e que aqui se transcreve.

Palavras com e sem sal....
De salada a insonso, as palavras da família de sal

A sal ligamos o verbo salgar, mas talvez menos óbvia seja a relação de outras palavras com esse nome – de salada, por exemplo, a insosso, como revela a lista elaborada pelo professor João Nogueira da Costa para a sua página de Facebook e agora aqui transcrita.

Na ilustração, uma imagem do magazine televisivo Cuidado com a Língua!

 

A origem da palavra <i>isolamento</i>
Uma bela e deliciosa palavra antiga

A acelerada propagação do COVID-19 à escala planetária levou a medidas drásticas para o recolhimento das populações nas sua casa. É o caso de Portugal,  «país fora, pais e irmãos vêem-se fechados em casa por tempo indeterminado» — como escreve nesta crónica * o professor universitário Marco Neves, lembrando a origem da palavra isolamento.

texto transcrito, com a devida vénia do blogue do autor, Certas Palavras, com a data de 15/03/2020. Escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Um preço inexistente
A forma errónea 0,37 "cêntimos", a propósito do custo do petróleo

O começo do mês de março de 2020 fica marcado não só pela propagação da doença do coronavírus, mas também pela queda do preço do petróleo em resultado de um diferendo entre a Federação Russa e a Arábia Saudita. Um jornal português até dá conta de o petróleo estar mais barato do que a própria água, que por litro custa cerca de... "0,37 cêntimos". Mas será este o valor que se pretende mencionar? O professor Guilherme de Almeida, especialista em termos e unidades de medida, explica como a notícia exibe e reitera um erro crasso.

O autor segue a ortografia anterior à norma atualmente em vigor.

Dez bolos e doces com nome francês
Galicismos de pastelaria

Um lista de dez nomes de especialidades da pastelaria de origem francesa. Um texto de João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook.

 

Cinco frutos com nomes geográficos
As origens toponímicas de alguns nomes comuns

Pêssego, tangerina, romã, melancia e maçã são nomes de frutos. Mas quem se dedique à história destas palavras será surpreendido pela sua etimologia, relacionada com a toponímia da Antiguidade e da Idade Média, como bem evidencia o professor João Nogueira da Costa neste apontamento, transcrito, com a devida vénia, da sua  página de Facebook.

A história da palavra <i>vírus</i>
Do tempo dos romanos até aos nossos dias

Vírus, a palavra mais usada nos últimos  tempos  no espaço  mediático, desde o aparecimento e propagação já à escala planetária do  COVID 19, chegou-nos do latim, mas foi pela descoberta de um cientista holandês, no final do século XIX, que muitas  «doenças eram transmitidas por qualquer coisa ainda mais pequena que as bactérias» – conta neste texto* o professor universitário, tradutor e escritor Marco Neves.

* Com o título original Qual é a origem da palavra «vírus»?, texto transcrito,  com devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras, no dia 8 de março de 2020 – escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

«Não já?»
A pergunta-tag tantas vezes repetida

É hoje muito comum ouvir frases semelhantes a esta: «Já viste, não já?». Mas afinal, do que se trata este «não já?»? Sobre esta expressão tão comum na oralidade dos portugueses escreveu* Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica no jornal Público do dia 8 de março de 2020 – a seguir transcrita com a devida vénia.

* conforme a norma ortográfica de 1945.