Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Advento
Sobre um comentário teológico à preparação do Natal

Comentando a reflexão o teólogo protestante Karl Barth (1886-1968) dedicou ao Evangelho de São Lucas, o poeta português Pedro Mexia declara: «[N]unca deixei de me sentir intrigado pelo Advento, tempo que, no calendário litúrgico, corresponde à preparação do Natal mas que também introduz uma humanização do divino». À volta do significado teológico do Advento, isto é, do período de quatro semanas antes do Natal, transcreve-se um  texto deste autor português, que o assinou em 14 de dezembro de 2019 no suplemento Revista do semanário Expresso.

Na imagem, Anunciação (1936), de Jorge Barradas (Lisboa, 1894–idem, 1971), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa). Fonte: MatrizNet.

Pobre língua : «melhor» e «mais bem»
Um erro frequente no discurso jornalístico

O comparativo mais bem trocado por melhor – um erro frequente  no discurso público de jornalistas, comentadores e titulares de cargos públicos em Portugal, assinalado neste apontamento* do jurista Vital Moreira.

*in blogue Causa Nossa com a data de 15 de dezembro de 2019.

Mensagens de boas-festas em estimado português
Os erros que não queremos cometer

A época festiva do Natal e a passagem para o novo ano motivam mensagens com votos de felicidades. Porém, também nestes pequenos textos há que estimar o português, como recorda  a professora Carla Marques

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Há «choque de culturas» e discriminação nas universidades portuguesas
relata um estudo sobre o acolhimento de estudantes estrangeiros.
Por Lusa

«Choque de culturas», «casos de discriminação», «não aceitação da língua portuguesa falada e escrita por estudantes lusófonos», «falta de sensibilização dos professores» – são algumas das conclusões de um estudo da investigadora científica do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) e do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) da Universidade de Lisboa.

 

[Texto publicado no Diário de Notícias em 8 de dezembro de 2019, com base numa peça da agência de notícias Lusa.]


 

 

 

À volta do plural (ou não) do latinismo <i>Homo sapiens</i>
Um caso de insensibilidade filológica?

Em crónica intitulada "A Minha Carta para Greta Thunberg" e saída no jornal Público em 3/12/2019, o jornalista português  João Miguel Tavares, falou dos «sacrifícios que foram feitos por milhões de homo sapiens que nos precederam». Comentando este texto em 6/12/2019, no Ípsilon, suplemento das sextas-feiras do jornal Público, o professor universitário português António Guerreiro encontra nele um erro de concordância – «[...] aquilo a que fui mesmo sensível foi à declinação de homo sapiens no singular [...]» – e considera que a forma correta seria «milhões de homines sapientes». O revisor e tradutor Helder Guégués, no seu blogue Linguagista, rebate a crítica de Guerreiro, falando de exagero; e o tradutor e latinista Gonçalo Neves, consultor do Ciberdúvidas, é a da mesma opinião: como denominação científica, Homo sapiens não tem plural.

«Tipo, ok. Tipo, não. Tipo, eu sei.»
Expressão usada sobretudo pelos mais jovens
Por Lusa

Expressões como «estou tipo atrasado» ou «vou para as aulas tipo à tarde», onde figura a palavra tipo, caracterizam, em Portugal e não só, o atual discurso juvenil e já têm registo escrito, pelo menos num dicionário e num álbum de banda desenhada. Tratar-se-á de uma moda sem consequências ou de um uso que veio para ficar? E para que tendências da língua apontam as ocorrências deste bordão linguístico? Este é o tema de um trabalho da agência Lusa datado de 30 de novembro de 2019 que aqui se transcreve com a devida vénia (texto disponível para subscritores do sítio eletrónico da Lusa; também disponível no Jornal de Notícias, donde se retiraram o título e os subtítulos).

A influência de línguas africanas no Português falado no Brasil
Um estudo que urge desenvolver

Artigo disponível no portal educativo MultiRio, da autoria da jornalista brasileira Fernanda Fernandes, que fala acerca da influência de línguas africanas no português falado do Brasil com base em estudos que comprovam a força e a profundidade desse contacto. 

Quatro lados e... nenhum acento!
Mais um descuido no concurso Joker

Mais uma  chamada de atenção ao concurso Joker, no primeiro canal da televisão pública portuguesa. O descuido, desta vez, tem que ver com o acento (errado) no substantivo trapezóide.

Tá-za-ver
Das dificuldades de comunicação com os jovens

Os modismos são típicos da forma de falar dos jovens e, por vezes, dificultam a comunicação com os adultos. Uma reflexão bem-humorada por Carla Marques

Hífen, sim!
Casos em que o hífen é obrigatório

O hífen coloca muitos problemas na escrita. Ou porque está a mais ou porque está a menos. Carla Marques recorda algumas regras de uso do hífen que poderão contribuir para uma ortografia mais rigorosa.