A publicação do livro Pra cima de Puta, da apresentadora televisiva portuguesa Cristina Ferreira, trouxe para a ribalta o tema do “cyberbullying”, cujas dificuldades de tradução a professora Carla Marques comenta.
A publicação do livro Pra cima de Puta, da apresentadora televisiva portuguesa Cristina Ferreira, trouxe para a ribalta o tema do “cyberbullying”, cujas dificuldades de tradução a professora Carla Marques comenta.
Em Portugal, um programa de entretenimento da televisão pública dá lugar de honra ao inglês cantado, quando é evidente que a proficiência da população portuguesa nesta língua não o justifica. Um leitor do Público – José Luís Alves, de Lisboa – indigna-se com a situação nas "Cartas ao diretor" do referido jornal em 2 de dezembro de 2020.
Texto escrito na norma anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa atualmente em vigor.
«É absurdo (...) exigir a falantes brasileiros de língua portuguesa e que obtiveram as suas formações no Brasil que façam prova de que falam português, seja como língua materna ou (pasme-se) como língua estrangeira» – escreve a linguista e professora universitária portuguesa Margarita Correia contra as situações de injustiça geradas pelo preconceito linguístico em Portuga, em artigo publicado no Diário de Notícias em 28 de novembro de 2020.
«[F]ixemo-nos na verdade profunda desta ideia: o escritor de verdade é o que não sabe escrever», afirma o poeta e diplomata português Luís Filipe Castro Mendes neste artigo publicado no Diário de Notícias em 21 de novembro de 2020.
O lema do Governo «Máxima eficácia, mínima perturbação» foi apresentado como máxima orientadora das medidas a tomar no contexto do estado de emergência. Os significados da expressão e a sua adequação à realidade são matéria para o apontamento da professora Carla Marques, no programa Páginas de Português, emitido na Antena 2.
«A tergiversação é uma atitude tão frequente em diferentes camadas da nossa sociedade e em diferentes ângulos políticos que até parece estranho que poucos reconheçam o seu significado quando a palavra se faz mostrar», afirma a professora Carla Marques num apontamento sobre as palavras tergiversação e tergiversar.
O plural de acordo e de líder, a prolação de intoxicar e de inclusive, ou o tropeção recorrente na palavra síndroma – são alguns dos exemplos de pronúncias erróneas frequentes (na perspetiva da norma culta de Portugal) na comunicação diária dos falantes menos cuidados referidos pela professora Sandra Duarte Tavares neste apontamento.
in edição digital da revista Visão de 18 de novembro de 2020.
Recém é o mesmo que recente, mas só se usa com particípios passados (recém-nascido, recém-casados, recém-eleito...). O professor João Nogueira da Costa regista este e outros casos de reduções de adjetivos no apontamento que aqui se transcreve, da sua página de Facebook (30 de agosto de 2019).
«Em cada esquina brasileira há um Julielson, uma Anicleide ou duas irmãs chamadas Analimar e Mart’nália, como as filhas do famoso sambista Martinho da Vila e sua esposa Anália» – assinala a linguista brasileira Edleise Mendes a respeito da campanha para as eleições de 15 de novembro de 2020 no Brasil.
Apontamento incluído no programa Páginas de Português , na Antena 2, em 22 de novembro de 2020.
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