Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Ao que leva o mau uso da língua...
Dizer-se exatamente o contrário do que (politicamente) interessava dizer

Deve ser dos erros mais recorrentes a confusão no uso da expressão «ir de encontro a...», em vez de «ir ao encontro de...». Só que, desta vez, nem a política escapou...

Finados e cemitério
As palavras do Dia dos Fiéis Defuntos

Em ano de pandemia, a proibição, em Portugal, de circulação entre concelhos leva a que muitas famílias não possam realizar a tradicional visita aos cemitérios em Dia de Finados. É esta a realidade que motiva a seleção das palavras finadoscemitério para o apontamento da  professora Carla Marques, emitido no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 1 de novembro de 2020.

Do medo e do terror
Etimologia e história política

«O ato de pura barbárie cometido contra Samuel Paty a 16 de outubro [de 2020] foi um ato de terrorismo, tal como o ataque na basílica de Notre-Dame em Nice, a 29 [de outubro do mesmo ano]. O móbil destes atos é o fundamentalismo islâmico. A sua natureza é terrorista.»

Assim se refere aos dois ataques ocorridos na segunda quinzena de outubro de 2020, em França, a linguista Margarita Correia, que traça o percurso histórico das palavras medo e terror na língua portuguesa no artigo que aqui se disponibiliza com a devida vénia e que foi publicado em 31 de outubro no Diário de Notícias.

 

 

 

<i>Contração</i>, <i>retração</i> e <i>contenção</i>
Três palavras emergentes da crise económica

No seu discurso na Assembleia da República no âmbito da discussão do Orçamento de Estado, o ministro do Estado e da Economia português, Pedro Siza Vieira, usou indistintamente as palavras contração, retração e contenção. É a revisão dos significados destes termos e aquilo que os distingue que motiva a reflexão da professora Carla Marques

 

O tombo do jornalista desconhecido
Mau uso da língua nos media

O jornalista João Alferes Gonçalves, num breve apontamento divulgado no sítio Clube de Jornalista, assinala alguns erros frequentes no audiovisual português... recorrentes. Entre eles a a malfadada confusão associada aos verbos derivados de ver

Já não há <i>haver</i>
O caso da reedição do ábum "Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos"

A substituição do verbo haver pela locução «estar disponível é uma opção que merece a reflexão do escritor Miguel Esteves Cardoso, em crónica publicada na edição de 23 de outubro de 2020 do jornal Público, escrita segundo a norma ortográfica de 1945.

 

Diminutivos eruditos
Sufixos que vêm do latim

Uma lista de palavras que contêm elementos finais que remontam mais ou menos diretamente aos sufixos latinos para a formação de diminutivos.  Apontamento de João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook em 15 de março de 2019.

Pobre Língua: Portenglish
Uma estranha amálgama

Em Portugal, o Governo criou uma estranha amálgama inspirada no anglicismo voucher. O professor universitário Vital Moreira registou-a e criticou-a num apontamento do blogue Causa Nossa em 21 de outubro de 2020.

 

O que é colorismo?
Discriminação pelo tom de pele

Em torno da discriminação pela cor de pele, a jornalista brasileira Layane Moises Coelho define não só a expressão colorismo, «(...) usado frequentemente refere-se ao modo como cada indivíduo é tratado, dependendo do tom de pele», como traz para o centro da mesa outros termos relacionados com o tom de pele e, consequentemente, com a discriminação racial. Artigo de opinião originalmente publicado no jornal eletrónico Voz das Comunidades no dia 21 de fevereiro de 2019.

Revanche e Desforra
Duas palavras em conflito

O recente encontro futebolístico entre as seleções francesa e portuguesa trouxe ao espaço da comunicação social as palavras revanchedesforra. Se de uma segunda oportunidade se trata, desforra deveria ter sido o termo adotado, todavia, foi de revanche que muito se falou. Este é o motivo da crónica da professora Carla Marques, emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 18 de outubro de 2020.