Na tradução portuguesa do livro As Vozes de Chernobyl, lê-se, e por várias vezes, que pessoas foram "evacuadas" de aldeias. Desatenção, também, do revisor deste pungente relato da bielorrussa Svetlana Alexievich, Prémio Nobel da Literatura em 2015.
Na tradução portuguesa do livro As Vozes de Chernobyl, lê-se, e por várias vezes, que pessoas foram "evacuadas" de aldeias. Desatenção, também, do revisor deste pungente relato da bielorrussa Svetlana Alexievich, Prémio Nobel da Literatura em 2015.
«Há algumas deturpações populares que são fáceis de perceber, embora com uma irreprimível vontade de rir quando as ouvimos na presença de quem as diz sem pestanejar» – começa assim este apontamento do professor João Nogueira da Costa a respeito de certos termos – colesterol, vistoria e casa geminada – alterados por ação de falantes menos conhecedores, que os distorcem por analogia e alteração fonética.
Publicação do mural do autor no Facebook, em 8 de agosto de 2019.
O sentido especializado da palavra corporativismo abordado neste artigo da linguista Margarita Correia, a pretexto da oposição manifestada pela Ordem dos Enfermeiros na contratação, pelo Governo português, de enfermeiros estrangeiros... por não falarem a língua portuguesa.
Artigo originalmente publicado no Diário de Notícias no dia 1 de fevereiro de 2021.
«Em termos da nossa tradição judaico-cristã, há uma Terra, um Céu e um Inferno (o Cristianismo considera uma quarta instância, o Purgatório)» – diz o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi num apontamento dedicado à etimologia não só das palavras céu e inferno em português mas também dos termos correspondentes noutras línguas.
Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 2 de fevereiro de 2021.
Mais um mau uso do superlativo adverbial melhor. Desta vez, contudo, por quem menos se esperaria...
Uma notícia do jornal Público, segundo a qual o primeiro-ministro [português) «teria sido apanhado», em escutas, a discutir o «caso do hidrogénio», foi motivo para o seu provedor do leitor receber várias mensagens de descontentamento com o uso do verbo apanhar.
Passagem de um artigo de 30 de janeiro de 2021, que o jornalista José Manuel Barata-Feyo escreveu para a rubrica que mantém no Público, como provedor deste jornal. Manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990.
Uma interpretação (apressada) sobre o glossário O léxico da covid-19, neste artigo da autora, transcrito do Boletim Informativo ILCH, n.º 7 | maio 2020 | Edição Especial — seguido, em N.E,. da resposta do Ciberdúvidas sobre a razão (e objetivo central) desta iniciativa do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Manteve-se a norma ortográfica de 1945, do original.
Os termos dever e direito na sua relação com o conceito de cidadania e as implicações da abstenção.
Crónica da autora , emitida no programa Páginas de Português do dia 21 de janeiro, na Antena 2.
«O cringe é um reflexo debilitante de embaraço que corresponde ao nosso «não sabia onde havia de me meter» ou «fiquei para morrer, do tamanhinho de um alfinete», caso este último existisse.» Miguel Esteves Cardoso explora com ironia a possibilidade de entrada de algumas palavras, vindas diretamente do inglês, na língua portuguesa numa crónica publicada no jornal Público em 28 de janeiro de 2021, a seguir transcrita, com a devida vénia. Manteve-se a norma ortográfica de 1945 seguida pelo autor.
No Diário de Notícias de 27 de janeiro anuncia-se que o relógio do apocalipse marca apenas 100 segundos para a meia-noite e refere-se, na abertura da notícia, que tal «simboliza a eminência de um cataclismo planetário», acusando mais um caso de confusão entre as palavras parónimas eminência e iminência.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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