O advérbio “apenasmente”.
Venho, por este meio, solicitar esclarecimento acerca do emprego do advérbio “apenasmente”.
Encontrei essa forma em alguns textos informais e gostaria de saber se ela é reconhecida pela norma-padrão do português, bem como se é registada nos dicionários ou atestada por gramáticas de referência.
Agradeço antecipadamente a atenção e o esclarecimento.
Siglas dos estados do Brasil
Sou natural de Brasília e, desde 29/12/1992, residente em Vitória (ES).
Gramaticalmente correto e esteticamente bonito, devo colocar como?
1) Vitória, ES (com vírgula)
ou:
2) Vitória (ES) [com parênteses]?
E por quais motivos isso?
Muitíssimo obrigado e um grande abraço!
Os topónimos Arrifes e Biscoitos (Açores)
Devemos escrever "Escola Básica de Arrifes" ou "Escola Básica dos Arrifes"?
E "Escola Básica de Biscoitos" ou "Escola Básica dos Biscoitos"?
Muito obrigado.
Prazo e as preposições de, durante e por
A forma correcta de indicar o período temporal é durante ou por? No exemplo, «acordaram o prazo durante oito anos», ou «acordaram o prazo por oito anos»? Constato, há cerca de seis meses, em algumas rádios em Portugal, que há uma substituição da palavra durante pela palavra por quando querem referir-se a um determinado período temporal nos noticiários.
Grato pelo esclarecimento que possam fornecer.
[N. E. – Manteve-se a ortografia de 1945, seguida pelo consulente.]
Locuções verbais com pronomes átonos no Brasil
Gostaria de tirar as seguintes dúvidas:
1. No Brasil, é preferível escrever "deve-se dizer" ou "deve dizer-se"? Ao mesmo tempo que sinto soar esquisita a alguns brasileiros a segunda opção, fico tentado a escolhê-la, pois costumo posicionar o pronome após o verbo principal e busco consistência na minha escrita. Ainda que não haja uma resposta definitiva, ficaria satisfeito com um conselho.
2. "Poderia escrever-se" é aceitável ou é necessário empregar a mesóclise?
3. Optar por "ele se tinha esquecido" em vez de "ele tinha-se esquecido" causaria alguma estranheza?
4. A ênclise ao verbo "querer" quando este está numa locução (por exemplo: "eu quero-lhe contar minha história") me parece forçada, ao menos deste lado do Atlântico. O que acham?
Desde já, agradeço!
A dêixis espacial e o advérbio lá
Na frase «lá na missa onde eu estava», a palavra estava é um caso de dêixis espacial?
Se sim, porquê?
Esta é uma dúvida que está a persistir na minha turma de 11.º ano, nem a professora está a conseguir chegar lá.
Se conseguirem resolver, fico agradecida.
A escrita de Internet
Sempre tive um pouco de inclinação em escrever Internet com "e" no fim, assim: "Internete" (ou "internete", com a inicial minúscula).
O que me ocorre é que o aportuguesamento de algumas palavras não é uma prática incoerente ou condenável na língua. No Brasil, a pronúncia se dá com fonema /i/, já que a sílaba tônica é a penúltima.
Há alguma restrição para essa forma de ortografia do termo tão usado hoje em dia para representar a instância digital de comunicação em massa?
Obrigado.
O adjetivo armazenada e o complemento do adjetivo
Na expressão «memórias armazenadas no cérebro», qual a função sintática de «no cérebro»?
Objeto direto oracional e predicativo do objeto
Na frase «A paciência torna mais leve o que não é possível remediar», temos o objeto direto do verbo tornar na forma oracional («o que não é possível remediar») e o predicativo do objeto («mais leve»).
Dentro da oração subordinada substantiva objetiva direta há uma oração subordinada adjetiva restritiva, com o pronome relativo que, retomando o demonstrativo o, que, por sua vez, é qualificado pela oração restritiva («aquilo que não é possível remediar»).
Já na estrutura interna da oração adjetiva restritiva («que não é possível remediar»), há uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo («remediar» exercendo a função de sujeito oracional)?
O pronome relativo que retoma o pronome demonstrativo o, mas exerce qual função: a de sujeito do verbo é («que não é possível») ou a de complemento verbal de remediar («não é possível remediar isso» = «que»)?
Muito obrigado a quem puder ajudar nas dúvidas! Amo minhas descobertas nesse site!
Artigo definido com nomes próprios em apresentações
Gostaria de saber se é obrigatório usar o artigo na seguinte frase ou depende do contexto.
«Eu sou a Ana, e tu?»
«Eu sou Ana, e tu?»
