Na frase: «O avô tinha o livro na estante», «na estante» pode ser considerado complemento oblíquo?
Ou é modificador do grupo verbal?
Obrigada.
Gostaria de retirar uma dúvida acerca da tradicional divisão da gramática entre Morfologia e Sintaxe.
De uma forma geral, nos livros a que já tive acesso, a distinção entre essas duas partes se dá da seguinte forma: a Morfologia estuda a estrutura das palavras e sua classificação de forma isolada e a Sintaxe estuda como as palavras se articulam e qual função ocupam no interior de uma oração. Essa classificação é questionada pelos estudiosos da área?
Parece-me muito simplista esse tipo de divisão, uma vez que mesmo na analise morfológica o contexto da frase é importante e temos que analisar como o termo se articula no interior da frase, sendo que um mesmo vocábulo pode pertencer a classes gramaticais de acordo com a situação.
Exemplo: «O sambar da mulher é bonito»
Nesse caso, "sambar" é um substantivo e não um verbo como em «Eu amo sambar».
«Existe bastante flor no jardim»
Nesse caso, "bastante" é adjetivo e não um advérbio como em «Eu comi bastante bolo».
Tendo em vista o questionamento supracitado, o que acham? Existe algum conceito que seja mais preciso para diferenciar a Morfologia e a Sintaxe?
Obrigado.
Socorrendo-me do vosso excelente trabalho, pergunto como se pronuncia logos (razão): "lógus" ou "lógós"?
Em contexto político ou governativo, os nomes deputado, mandato e eleito podem ser termos sinónimos?
Ou será que existem diferenças de significado?
O seguinte texto, extraído do website do jornal Expresso (11/03/2024) parece estabelecer uma sinonímia entre os termos:
«No domingo, a Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, venceu as eleições legislativas, com 29,49% dos votos e 79 deputados, à frente de PS, de Pedro Nuno Santos, segundo mais votado, com 28,66% e 77 eleitos, e Chega, de André Ventura, com 18,06% e 48 mandatos, de acordo com os resultados provisórios, faltando ainda atribuir os quatro mandatos pela emigração.»
Na frase "Vão direito a casa e daí a pouco toda a aldeia dorme.", extraída do conto "Sempre é uma companhia", de Manuel da Fonseca, o recurso expressivo presente é uma metonímia.
Porquê?
Na minha opinião seria uma personificação.
Como identificar, então, corretamente uma metonímia?
Obrigada pela atenção.
Gostaria de saber qual destas duas frases está correta e, se possível, porquê.
1. «Sentamo-nos em volta da vela acesa, e cada uma de nós se concentra no café para não ver a sombra que começou a passear-se, agitada, por todo o apartamento»
2. «Sentamo-nos em volta da vela acesa, e cada uma de nós concentra-se no café para não ver a sombra que começou a passear-se, agitada, por todo o apartamento».
Muito obrigada.
Gostaria de saber se a palavra yucateco é admitida na língua portugesa.
Vi-a nesta oração: «A palavra sabukatán é um termo yucateco, da península de Yucatán, no México».
Ainda sobre essa palavra, não tenho certeza se podemos escrevê-la com inicial maiúscula ou minúscula: é o nome de uma língua indígena, mas acredito que deveríamos escrevê-lo com minúscula.
No texto, observei que a editora preferiu manter as palavras em espanhol: yucateco – "iucateco" em português?
E Yucatán – "Iucatã" em português?
Muito obrigada.
Qual a modalidade e valor modal presentes na frase «Penso que é o problema mais complexo da literatura portuguesa, aquele que requer maior especialização.» (retirada do artigo "A floresta de Camões desbravada", de Luís Miguel Queirós, e publicada no Público).
Na minha perspetiva, pode subentender-se que o locutor exprime certeza relativamente à afirmação que profere, logo estaríamos perante a modalidade epistémica com valor de certeza.
Mas poderá ser que a utilização do verbo pensar remeta para a ideia de possibilidade?
É sabido que algumas profissões aparecem nos dicionários como «nome masculino».
Embora comandante seja um nome com dois géneros, subcomandante aparece em alguns dicionários como masculino (como no caso da Infopédia).
A minha dúvida é a seguinte:
Se realmente o género de subcomandante é apenas masculino, como se deveria chamar a uma mulher que ocupa esse cargo?
«A Isabel é o subcomandante da marinha» ou «A Isabel é a subcomandante da marinha»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações