O género gramatical atribuído aos nomes de cidades é o feminino. Trata-se de um género estabelecido por palavra oculta. Como se subentende a palavra cidade, gramaticalmente considera-se que o nome é feminino, independentemente de terminar em -a (Nampula, a linda!), em -e (Quelimane), em -o (Maputo), em consoante (Montepuez) ou ter uma forma plural (Santos) ou composta (a antiga Lourenço Marques). Exemplo: «a antiga Ouro Preto».
Exceptuam-se os nomes das cidades em que se usa o artigo masculino, como, por exemplo, o Porto, o Rio de Janeiro ou o Cairo. Exemplo: «O Porto antigo.»
No entanto, por uma questão de eufonia, normalmente, quando se pretende utilizar um adjectivo a classificar uma cidade de tema em -o que não tenha artigo, utiliza-se precisamente a palavra cidade. Exemplos: «a movimentada cidade de Maputo», «a cosmopolita cidade de Faro», «a bela cidade de Aveiro».