Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Diogo M. Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 4K

Devemos dizer e escrever «ter pressa de» ou «em»? Por exemplo: «Tenho pressa de/em publicar este livro.

Obrigado.

Rivaldo Sade Ié Professor Bissau , Guiné-Bissau 2K

Em referência ao Campeonato Africano das Nações, eu pensava que o género seria masculino, tendo em conta o género da primeira palavra (campeonato), mas escuto pelas rádios portuguesas «a CAN», o que me deixa totalmente perdido.

Filomena Miguel Tradutora e Professora Português Língua não Materna Loulé, Portugal 3K

Ensino o Português a Estrangeiros e muitos alunos estão a aprender o conjuntivo. Em todas as gramáticas para este fim, a conjunção se é seguida por um futuro do conjuntivo em situações como a seguinte: «Se não houver ajuda, é/será tudo mais difícil.»

No entanto, ouço repetidamente na televisão o uso do presente do indicativo em situações deste género. Ex: «Se não há coordenação, há de facto mais problemas.»

Estas duas frases estão corretas? Como interpretar isto?

Agradeço antecipadamente a vossa resposta à minha dúvida. Muito obrigada pelo vosso trabalho. Recorro frequentemente à vossa página para esclarecer as minhas dúvidas.

Fernando Carval Bibliotecário São Paulo, Brasil 1K

Qual é/seria o adjetivo pátrio reduzido de catalão?

Obrigado.

Miguel de Sá Sotomaior Gestor Ponte de Lima, Portugal 3K

«O Chile propôs-se tornar-se o país mais barato do mundo» será, no meu entender, uma frase incorreta, uma vez que não necessitaria ser utilizado o primeiro -se, mas há quem insista que está correto. Está correto, ou não? Qual a regra a aplicar?

Obrigado.

Luis Henrique Auxiliar Administrativo Mogi Guaçu, Brasil 5K

Posso iniciar a frase com preposição em antes de adjetivos como referente?

Por exemplo: «Em referente à paciente Maria Alves, fizemos o cadastro da mesma...» ou, no caso, a frase acima estaria incorreta, optando pela construção de: «Referente à paciente Maria Alves, fizemos o cadastro da mesma...»

Conceição Gomes Administrativa Torres Novas, Portugal 7K

Começa a ser cada vez mais comum ouvir a expressão: «promoções de até x ou y».

Se antes só ouvia isso a um professor brasileiro, já é corrente ouvir/ler esse «de até» em vez apenas até. Qual a forma correta?

João Pedro Novais Professor Almada, Portugal 2K

Tendo em conta a frase:

«Estava a cozinhar uma feijoada, juntei o feijão na água, quando entra pela janela o mais belo pássaro....»

Qual a forma correta desta frase? Existem exemplos de frases onde a discordância verbal seja possível?

Isabel Caçorino Copywriter Lisboa, Portugal 1K

Gostava que, se possível, me explicassem duas dúvidas. Na frase:

«61% dos portugueses não leram um só livro no último ano.»

– O verbo ler deve estar no plural, como está, ou deveria estar no singular (leu) uma vez que o sujeito é 61%?

– O uso do nesta frase está correto (no sentido de «único») ou no fundo faz com que o sentido da frase seja exatamente o oposto do que o jornalista quer dizer que seria: «61% dos portugueses leram somente um livro.»

Espero não ter sido confusa. No fundo queria saber se a forma verbal e o uso de estão corretos nesta frase.

Muito obrigada e obrigada por nos ajudarem a entender melhor a nossa língua.

Moacir Siqueira Jr Funcionário público São Paulo, Brasil 2K

Causou-me estranheza parte dum texto com que me deparei hoje:

«Lisboa era visitada por gente de todo o mundo e para ela convergiam pessoas ilustres e foi difícil deixá-los de fora: embaixadores, aristocratas, pobres, prostitutas, amas, até um macaco. Não resisti a tornar todos eles personagens numa Lisboa protagonista absoluta.»

Não deveria ter sido usado o pronome clítico os em vez de eles como complemento do verbo tornar («torná-los todos personagens»)?

Aproveito o ensejo para parabenizar a equipe do Ciberduvidas pelo inestimável serviço que presta ao nosso querido idioma.