Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 2K

Talvez se possa clarificar a resposta a Nelson Brás, em 6/4/2022, se tomarmos uma frase com o termo login, como «É preciso fazer login na página para ter acesso às informações».

Não se diz «É preciso fazer um login na página...», o que parece dar razão ao revisor citado pelo consulente.

Jesús Learte Advogado Zaragoza, Espanha 5K

Preciso de saber qual é a expressão mais difundida e comum para me referir a uma loja onde se vendem frutas e legumes.

Sei que existe a palavra frutaria, e também quitanda ou mesmo «loja de frutas».

Muito obrigado.

Nadia Del Corto Engenheira Itália 1K

Gostaria de saber por que fazemos a contração da preposição de com o artigo definido a na expressão «coelho da Páscoa», mas não a fazemos na expressão «domingo de Páscoa».

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 3K

A propósito da pergunta publicada 19/04/2022 [sobre a grafia de dele, referido a Deus], não seria mais simples, e certamente mais elegante, simplesmente transferir o destaque em maiúscula para a letra inicial, suprimindo o apóstrofo?

«Em Deus cremos, e Nele recai toda a nossa esperança.»

Obrigado.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 22K

Quanto à consulta sobre «nós todos», respondida em 08/4/2022, não há algo de redundante no emprego do pronome todos na frase em questão («Nós todos somos seus fãs») e em outras semelhantes?

Não bastaria dizer «Nós somos seus fãs», estando implícita a ideia de totalidade no pronome pessoal?

Obrigado.

Ana Henriques Estudante Ponta Delgada, Portugal 3K

Relativamente à formação do nome derivado do verbo reusar, o mesmo deve ser acentuado ou não?

Qual a forma correta, "reúso" ou "reuso"?

Grata pela atenção

Pedro Ludgero Professor VILA NOVA DE GAIA, Portugal 1K

Gostaria de saber se, em Portugal, a expressão «cinema de bolso» é sinónimo de folioscópio.

Muito obrigado.

Helder Carvalho Professor Lisboa, Portugal 11K

Entendo a diferença entre seu e dele, mas fico muito confuso na utilização de um ou de outro, no sentido em que acabo por usá-los no mesmo texto, por vezes na mesma frase. É isto correto?

Poderei referir-me no mesmo texto a uma mesma pessoa por vezes com dele, por vezes com seu, conforme me soar melhor?

Por exemplo, posso dizer em determinado passo «Um carro excelente, o dele» e mais à frente «anotou no seu diário», referindo-se estes passos à mesma pessoa? É que neste caso soa-me mesmo melhor o «dele» no primeiro caso, e o «seu» no segundo. É isto aceitável?

Obrigado.

Douglas Vargas Contabilista Lisboa, Portugal 8K

Recentemente li a seguinte expressão: «Trazemos sempre muita coisa de Itália.»

A minha dúvida refere-se a julgar que, em vez de «usar muita coisa», deveria ler-se «usar muitas coisas».

Nelson Brás Tradutor Figueira da Foz, Portugal 2K

Antes de mais, muito obrigado por tantos esclarecimentos que já me deram e parabéns pelo excelente serviço que prestam à língua portuguesa através do vosso portal!

No meu trabalho, é frequente encontrar a expressão “sign in” (por exemplo, “Please sign in to procceed”. Na maioria das vezes, traduzo “sign in” como “inicie sessão”, por economia de espaço, uma vez que as traduções se destinam, maioritariamente, a botões e pequenos campos de texto de aplicações informáticas. Entretanto, em certas ocasiões (quando o espaço e o contexto assim o justificam), também utilizo “inicie uma sessão” (por exemplo, “Para prosseguir, inicie uma sessão na aplicação”).

Acontece que, sempre que opto por esta última fórmula (uma sessão), o revisor de uma das muitas agências para as quais trabalho insiste em classificá-la como “erro de estrutura gramatical”, justificando que “Quando alguém inicia sessão numa conta específica, o que é o caso, essa pessoa não está a iniciar sessão numa conta indefinida”.

Confesso que tenho alguma dificuldade em entender a lógica do revisor, porque “uma” não se refere à conta, mas sim à sessão, pelo que não vislumbro como é que pode fazer com que a conta seja definida ou indefinida. Sempre encarei a escolha entre as duas fórmulas (com e sem “uma”) como opcional (“vou comer bife”/“vou comer um bife”; “vou abrir conta no banco X/”vou abrir uma conta no banco X”), consoante o autor do texto pretenda ser mais ou menos específico.

Estarei errado?

Grato pela atenção.