Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Tema: Uso e norma
Ana Coelho Tradutora Portugal 6K

Gostaria de saber qual a vossa opinião relativamente aos adjetivos educativo e educacional.

Trata-se de sinónimos ou refletem realidades diferentes?

Obrigada!

Ricardo Uebel Tradutor Lajeado, Brasil 2K

Encontrei o termo subjectification em texto inglês que se baseia em Foucault e noutros textos pela internet relativos a esse autor encontrei "subjetificação", mas na maioria dos textos encontrei "subjetivação".

Afinal qual a diferença entre os termos? Qual deles eu deveria usar se não fora falar diretamente de Foucault?

Paulo de Sousa Tradutor Oeiras, Portugal 1K

O termo "bicamarário" existe? Os dicionários parecem não acolher este adjetivo enquanto sinónimo de bicameral/bicamaral designativo de um sistema político em que o poder legislativo está dividido em duas câmaras.

Guilherme Roda de Miranda Escrevente técnico Santos, Brasil 7K

Qual(is) a(s) regência(s) do verbo intimar?

É aceita a forma «intimar alguém algo», ou sempre há o objeto indireto quando esse verbo apresenta transitividade?

Vocês podem me informar em quais livros tenho acesso a regências verbais?

Maria da Graça Mendes Professora Coimbra, Portugal 7K

Diz-se «alguém tomou da palavra» no sentido de «intervir», ou «alguém tomou de palavra» ou «alguém tomou a palavra»?

Arthur Betim Estudante Brasil 4K

Desejo saber se é gramaticalmente aceito em Portugal «enquanto me dirigia-lhe».

Sei que é válida a soma de pronomes oblíquos como em «deparou-se-me» ou «agradecer-to-ei», coisa que não é válida no Brasil.

No entanto, a presença de enquanto antes do pronome oblíquo me exige a próclise. Assim, qual das possibilidades é verdadeira?

1. Enquanto lhe dirigia-me.

2. Enquanto lhe me dirigia.

3. Enquanto me lhe dirigia.

4. Enquanto me dirigia-lhe.

5. Enquanto me dirigia a ela.

Felicíssimo pela atenção da equipe do Ciberdúvidas. Sempre me ajudam prontamente quando necessito.

Natanael Estevão Estudante Brasil 4K

Sabendo-se que contrações não devem ser realizadas quando uma preposição está se referindo a um verbo no infinitivo – «apesar DE O [em vez de do] homem ter morrido, todos permaneceram lá»; «o maior problema está EM ISSO (em vez de nisso) fugir do nosso controle» –, é possível que, no mesmo sentido, uma crase se torne um «a a»?

Por exemplo:

– [A professora subestimou minhas habilidades.] Como respondi "à" professora tê-las subestimado? Aperfeiçoei-as mais ainda.

– [A professora subestimou minhas habilidades.] Como respondi "a a" professora tê-las subestimado? Aperfeiçoei-as mais ainda.

Raquel Santos Estudante Porto, Espanha 3K

[...] Na seguinte frase usa-se a preposição para em vez de a:

«Com a democratização do ensino, a escola deixou de ser um espaço restrito para classes mais baixas.»

O que significa esta frase? Que antes a escola era para as classes mais altas? Ou para as classes mais baixas? Pelo conhecimento do mundo, sabemos qual a resposta, mas não sei se o uso de «restringido para» traduz essa ideia. A ideia transmitida seria a mesma se se usasse a preposição a («restringido a»)?

«Com a democratização do ensino, a escola deixou de ser um espaço restrito a classes mais baixas.»

Muito obrigada pelos esclarecimentos e pelo vosso magnífico trabalho!

Miguel Campos Estudante (Engenharia) Coimbra , Portugal 4K

Durante o meu estudo (de Matemática), ao transcrever as minhas palavras para o papel, parece que criei duas novas palavras, "explicidade" e "implicidade" (de algo). O tópico era explicitar o modo como uma equação pode ser explícita ou implícita, concretamente se num membro da equação possuir as variáveis, por exemplo x+y=1 é uma equação implícita; por outro lado, se um membro possuir uma incógnita isolada, w=k+1, assim já é uma equação explícita [...].

Como é que eu escrevo «a maneira ou modo que um determinado assunto é explicito/implicito»?

Obrigado.

Ausse Saide Professor Cairo, Egito 1K

Sou escritor, verto livros de árabe para português, e às vezes me deparo com situações, como, por exemplo: «eles supõem erroneamente que jamais morrerão!»

A minha questão é como posso discordar? Será que digo: «Sim! Por Deus que vós morrereis»? Ou: «Pois não! Por Deus que vós morrereis»?

E quando posso usar: «pois não!»; «pois sim!»; «claro!»; «sim!»?

Agradeço o que o Ciberdúvidas tem feito para a melhoria do nosso português.